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13/03/2007
-
19h38
da France Presse, em Quito
da Folha Online
O Equador mergulhou em uma crise institucional nesta terça-feira após a entrada à força no Parlamento de deputados destituídos por sua oposição a um referendo constitucional, em um dia marcado por confrontos e um balanço de pelo menos seis feridos.
A crise começou com a oposição dos deputados de direita à realização de um referendo prometido pelo novo presidente equatoriano, Rafael Correa, sobre a possibilidade de ser criada uma nova Constituição no país. Na última semana, o Tribunal Supremo Eleitoral destituiu os 57 legisladores que se opunham à medida no Parlamento.
Houve troca de tiros perto de um hotel onde os parlamentares destituídos estavam reunidos. Dezenas de simpatizantes esperavam pelo término do encontro. Na confusão, duas pessoas foram atingidas nas pernas, e os seguranças dos deputados sacaram suas armas, o que causou pânico.
Algumas horas antes, partidários dos parlamentares destituídos e 400 manifestantes favoráveis ao presidente Rafael Correa se enfrentaram, jogando pedras uns nos outros. O embate deixou vários feridos, entre eles dois deputados.
De manhã, uma parte dos 57 deputados afetados que contestam a destituição decidida pelo TSE forçou um cordão de segurança e invadiu o Parlamento. Todos os destituídos pertencem à oposição de direita, majoritária no Congresso.
Confrontos com a polícia fizeram mais dois feridos, entre eles um em estado grave e em circunstâncias não esclarecidas. Hugo Romero, do partido de direita Prian, sofreu um traumatismo na coluna vertebral e teve de ser hospitalizado. Ele diz ter sido agredido pelos policiais, enquanto estes afirmam que ele se feriu saltando em um espaço semicircular da Casa.
Apesar da invasão dos parlamentares, o Congresso, paralisado pela crise atual, não pôde se reunir em plenária devido à falta de quórum.
Do lado de fora do prédio, as TVs equatorianas mostravam o confronto entre outros deputados destituídos, decididos a invadir o Congresso, e a polícia, que fez amplo uso de bombas de gás lacrimogêneo. Com o olho coberto, o vice-presidente do Congresso, Edison Chavez, parlamentar destituído e ferido, também denunciou ter sido agredido pelos policiais.
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Houve troca de tiros perto de um hotel onde os parlamentares destituídos estavam reunidos. Dezenas de simpatizantes esperavam pelo término do encontro. Na confusão, duas pessoas foram atingidas nas pernas, e os seguranças dos deputados sacaram suas armas, o que causou pânico.
Algumas horas antes, partidários dos parlamentares destituídos e 400 manifestantes favoráveis ao presidente Rafael Correa se enfrentaram, jogando pedras uns nos outros. O embate deixou vários feridos, entre eles dois deputados.
De manhã, uma parte dos 57 deputados afetados que contestam a destituição decidida pelo TSE forçou um cordão de segurança e invadiu o Parlamento. Todos os destituídos pertencem à oposição de direita, majoritária no Congresso.
Confrontos com a polícia fizeram mais dois feridos, entre eles um em estado grave e em circunstâncias não esclarecidas. Hugo Romero, do partido de direita Prian, sofreu um traumatismo na coluna vertebral e teve de ser hospitalizado. Ele diz ter sido agredido pelos policiais, enquanto estes afirmam que ele se feriu saltando em um espaço semicircular da Casa.
Apesar da invasão dos parlamentares, o Congresso, paralisado pela crise atual, não pôde se reunir em plenária devido à falta de quórum.
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