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15/03/2007
-
16h16
da Folha Online
O Estado de Israel, que abriga mais de 6 milhões de pessoas, é um dos países mais desenvolvidos do Oriente Médio, a começar por sua economia: o país é líder de exportação de diamantes, equipamentos de alta tecnologia, e alimentos, como frutas e vegetais.
Além de todo esse desenvolvimento, a economia israelense conta com a ajuda dos Estados Unidos, que provê vários empréstimos ao país. A economia desenvolvida, porém, não alivia o peso de um dos países mais controversos do mundo.
Enquanto Israel depende da importação de petróleo, os países vizinhos são ricos neste recurso, o que financia --e gera-- muitos dos conflitos locais. A Opep (Organização dos países exportadores de petróleo) inclui entre seus membros seis nações da região: Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kuait, Emirados Árabes Unidos e Qatar, de acordo com seu site.
Desde de sua criação, após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), Israel e todo o Oriente Médio vêm sendo sacudidos por guerras e confrontos entre judeus e árabes, que não concordam com a divisão territorial das antigas terras palestinas.
A Autoridade Nacional Palestina (ANP) surgiu como resultado dos Acordos de Oslo, assinados em setembro de 1993 entre Israel e a Organização para a Libertação da Palestina.
Nos termos estabelecidos no acordo, a ANP deveria existir até maio de 1999. No final deste período, o estatuto final dos territórios da faixa de Gaza e da Cisjordânia, ocupados por Israel após a vitória na Guerra dos Seis Dias, de 1967, já deveria estar resolvido.
Em janeiro de 1996, foram realizadas as primeiras eleições para a presidência da ANP e para o Conselho Legislativo da Palestina. Yasser Arafat foi eleito presidente com 87,1% dos votos, ocupando o cargo até à sua morte em Dezembro de 2004. O seu partido, a Fatah, ganhou 55 dos 88 lugares do Conselho.
O cargo de primeiro-ministro da ANP foi criado em 2003 pelo Conselho Legislativo da Palestina --por sugestão dos Estados Unidos--, tendo sido Mahmoud Abbas [eleito presidente da ANP em janeiro de 2005] o primeiro a ocupar o cargo.
Em janeiro de 2006, o Hamas --grupo considerado terrorista por Israel, pelos EUA e pela UE--, venceu as eleições parlamentares e formou governo com Ismail Haniyeh como primeiro-ministro. A vitória do Hamas acirrou as tensões, já que o grupo não aceita a existência de Israel, e prega a destruição do Estado em sua carta de fundação, de 1988.
Outros conflitos
Mas Israel e a Autoridade Nacional Palestina (ANP) não estão sozinhos ao protagonizar disputas na região.
Marcados por diferenças religiosas, culturais e políticas, os Estados árabes e persa (Irã) que integram a região vivem inúmeros conflitos alimentados pela jogo de influências da comunidade internacional.
A última guerra no Líbano (entre julho e agosto de 2006), o conflito no Iraque, o aumento da tensão entre o Irã e os Estados Unidos, a luta no Afeganistão entre as forças internacionais e o grupo radical islâmico Taleban [grupo extremista islâmico deposto por uma coalizão liderada pelos EUA no final de 2001, que controlava mais de 90% do Afeganistão] são exemplos.
Geograficamente, o Oriente Médio se situa ao redor das costas sul e leste do mar Mediterrâneo. Em várias definições, a região se estende desde o Marrocos até a península Arábica e o Irã, mas não há um significado oficial para o termo. De forma geral, Oriente Médio assumiu seu sentido atual quando este nome foi dado ao Exército britânico que comandava no Egito durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
À época, a região conhecida como Oriente Médio englobava Turquia, Chipre, Síria, Líbano, Iraque, Irã, territórios palestinos (onde hoje se encontra o Estado de Israel), Jordânia, Egito, Sudão, Líbia e os vários Estados árabes (Arábia Saudita, Kuait, Iêmen, Omã, Bahrein, Qatar e Emirados Árabes Unidos).
Informalmente, vários outros países são hoje incluídos no termo. Os três países do norte da África --Tunísia, Algéria e Marrocos--, sendo próximos aos Estados Árabes com relação à política externa e religião, podem ser incluídos na definição. Além disso, fatores geográficos e culturais costumam associar também o Afeganistão e o Paquistão ao Oriente Médio.
Veja o mapa abaixo:
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Saiba mais sobre o Oriente Médio
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O Estado de Israel, que abriga mais de 6 milhões de pessoas, é um dos países mais desenvolvidos do Oriente Médio, a começar por sua economia: o país é líder de exportação de diamantes, equipamentos de alta tecnologia, e alimentos, como frutas e vegetais.
Além de todo esse desenvolvimento, a economia israelense conta com a ajuda dos Estados Unidos, que provê vários empréstimos ao país. A economia desenvolvida, porém, não alivia o peso de um dos países mais controversos do mundo.
Enquanto Israel depende da importação de petróleo, os países vizinhos são ricos neste recurso, o que financia --e gera-- muitos dos conflitos locais. A Opep (Organização dos países exportadores de petróleo) inclui entre seus membros seis nações da região: Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kuait, Emirados Árabes Unidos e Qatar, de acordo com seu site.
Desde de sua criação, após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), Israel e todo o Oriente Médio vêm sendo sacudidos por guerras e confrontos entre judeus e árabes, que não concordam com a divisão territorial das antigas terras palestinas.
A Autoridade Nacional Palestina (ANP) surgiu como resultado dos Acordos de Oslo, assinados em setembro de 1993 entre Israel e a Organização para a Libertação da Palestina.
Nos termos estabelecidos no acordo, a ANP deveria existir até maio de 1999. No final deste período, o estatuto final dos territórios da faixa de Gaza e da Cisjordânia, ocupados por Israel após a vitória na Guerra dos Seis Dias, de 1967, já deveria estar resolvido.
Em janeiro de 1996, foram realizadas as primeiras eleições para a presidência da ANP e para o Conselho Legislativo da Palestina. Yasser Arafat foi eleito presidente com 87,1% dos votos, ocupando o cargo até à sua morte em Dezembro de 2004. O seu partido, a Fatah, ganhou 55 dos 88 lugares do Conselho.
O cargo de primeiro-ministro da ANP foi criado em 2003 pelo Conselho Legislativo da Palestina --por sugestão dos Estados Unidos--, tendo sido Mahmoud Abbas [eleito presidente da ANP em janeiro de 2005] o primeiro a ocupar o cargo.
Em janeiro de 2006, o Hamas --grupo considerado terrorista por Israel, pelos EUA e pela UE--, venceu as eleições parlamentares e formou governo com Ismail Haniyeh como primeiro-ministro. A vitória do Hamas acirrou as tensões, já que o grupo não aceita a existência de Israel, e prega a destruição do Estado em sua carta de fundação, de 1988.
Outros conflitos
Mas Israel e a Autoridade Nacional Palestina (ANP) não estão sozinhos ao protagonizar disputas na região.
Marcados por diferenças religiosas, culturais e políticas, os Estados árabes e persa (Irã) que integram a região vivem inúmeros conflitos alimentados pela jogo de influências da comunidade internacional.
A última guerra no Líbano (entre julho e agosto de 2006), o conflito no Iraque, o aumento da tensão entre o Irã e os Estados Unidos, a luta no Afeganistão entre as forças internacionais e o grupo radical islâmico Taleban [grupo extremista islâmico deposto por uma coalizão liderada pelos EUA no final de 2001, que controlava mais de 90% do Afeganistão] são exemplos.
Geograficamente, o Oriente Médio se situa ao redor das costas sul e leste do mar Mediterrâneo. Em várias definições, a região se estende desde o Marrocos até a península Arábica e o Irã, mas não há um significado oficial para o termo. De forma geral, Oriente Médio assumiu seu sentido atual quando este nome foi dado ao Exército britânico que comandava no Egito durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
À época, a região conhecida como Oriente Médio englobava Turquia, Chipre, Síria, Líbano, Iraque, Irã, territórios palestinos (onde hoje se encontra o Estado de Israel), Jordânia, Egito, Sudão, Líbia e os vários Estados árabes (Arábia Saudita, Kuait, Iêmen, Omã, Bahrein, Qatar e Emirados Árabes Unidos).
Informalmente, vários outros países são hoje incluídos no termo. Os três países do norte da África --Tunísia, Algéria e Marrocos--, sendo próximos aos Estados Árabes com relação à política externa e religião, podem ser incluídos na definição. Além disso, fatores geográficos e culturais costumam associar também o Afeganistão e o Paquistão ao Oriente Médio.
Veja o mapa abaixo:
Marcelo Katsuki/Fol |
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