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17/03/2007
-
09h23
da Efe, no Cairo
O presidente do Egito, Hosni Mubarak, disse que seu país adotará 'todas as medidas necessárias" caso sejam provadas as acusações sobre o suposto assassinato de prisioneiros egípcios pelo Exército israelense durante a guerra de 1967.
Em entrevista publicada neste sábado (17) pelo jornal estatal "Akhbar al-Yum", Mubarak destaca ainda que as reformas constitucionais que pediu em dezembro e serão votadas na próxima semana no Parlamento "não trazem benefício algum ao presidente do país, mas ampliam a participação do povo na tomada de decisões".
As declarações de Mubarak sobre o suposto assassinato de presos egípcios são a primeira reação do presidente à exibição em Israel, no começo do mês, de um documentário que relata o massacre de cerca de 250 militares egípcios por uma unidade do Exército israelense.
"O Egito nunca renunciará aos direitos de seus filhos e mártires. Caso fique provado que houve crimes contra os presos egípcios, vamos exercer nossos direitos legítimos e tomar as medidas convenientes", diz Mubarak na entrevista, sem especificar que medidas seriam essas.
O chefe de Estado do Egito declara ainda que ordenou o ministro de Assuntos Exteriores, Ahmed Aboul Gheit, e outras autoridades do país a investigarem o assunto e garantirem a punição dos autores de qualquer crime de guerra contra os mártires egípcios.
Depois que o documentário israelense provocou a reação de diversas partes egípcias, Israel entregou às autoridades do país uma cópia do filme e a tradução completa do roteiro.
Sobre as reformas constitucionais que estão sendo debatidas no Parlamento, Mubarak diz que não se "importa com o resultado do plebiscito (sobre as emendas, que acontecerá no começo de abril), mas com o índice de participação da população".
Segundo o presidente egípcio, as reformas constitucionais que ele propôs por 'vontade própria" ajudarão a fortalecer os partidos políticos e facilitarão sua participação nas próximas eleições presidenciais.
As emendas propostas foram criticadas pela oposição egípcia, para quem elas têm como objetivo principal abrir caminho para a transferência de poder ao filho de Mubarak, Gamal.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Hosni Mubarak
Mubarak promete resposta caso se prove que Israel matou presos
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O presidente do Egito, Hosni Mubarak, disse que seu país adotará 'todas as medidas necessárias" caso sejam provadas as acusações sobre o suposto assassinato de prisioneiros egípcios pelo Exército israelense durante a guerra de 1967.
Em entrevista publicada neste sábado (17) pelo jornal estatal "Akhbar al-Yum", Mubarak destaca ainda que as reformas constitucionais que pediu em dezembro e serão votadas na próxima semana no Parlamento "não trazem benefício algum ao presidente do país, mas ampliam a participação do povo na tomada de decisões".
As declarações de Mubarak sobre o suposto assassinato de presos egípcios são a primeira reação do presidente à exibição em Israel, no começo do mês, de um documentário que relata o massacre de cerca de 250 militares egípcios por uma unidade do Exército israelense.
"O Egito nunca renunciará aos direitos de seus filhos e mártires. Caso fique provado que houve crimes contra os presos egípcios, vamos exercer nossos direitos legítimos e tomar as medidas convenientes", diz Mubarak na entrevista, sem especificar que medidas seriam essas.
O chefe de Estado do Egito declara ainda que ordenou o ministro de Assuntos Exteriores, Ahmed Aboul Gheit, e outras autoridades do país a investigarem o assunto e garantirem a punição dos autores de qualquer crime de guerra contra os mártires egípcios.
Depois que o documentário israelense provocou a reação de diversas partes egípcias, Israel entregou às autoridades do país uma cópia do filme e a tradução completa do roteiro.
Sobre as reformas constitucionais que estão sendo debatidas no Parlamento, Mubarak diz que não se "importa com o resultado do plebiscito (sobre as emendas, que acontecerá no começo de abril), mas com o índice de participação da população".
Segundo o presidente egípcio, as reformas constitucionais que ele propôs por 'vontade própria" ajudarão a fortalecer os partidos políticos e facilitarão sua participação nas próximas eleições presidenciais.
As emendas propostas foram criticadas pela oposição egípcia, para quem elas têm como objetivo principal abrir caminho para a transferência de poder ao filho de Mubarak, Gamal.
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