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20/03/2007 - 02h12

Casa Branca espera que Gonzales continue no cargo

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da Efe, em Washington

A Casa Branca tem interesse que o procurador-geral, Alberto Gonzales, permaneça em seu cargo, informou hoje o porta-voz presidencial, Tony Snow, enquanto continua a pressão por sua renúncia, após a demissão de oito promotores federais. Apesar da afirmação de Snow, o site www.thepolitico.com afirma que a Casa Branca já estuda nomes de possíveis sucessores de Gonzales.

De acordo com as informações divulgadas no site, entre os aparentes substitutos se incluem o atual secretário do Departamento de Segurança Nacional, Michael Chertoff, o coordenador de política antiterrorista da Casa Branca, Frances Townsend, e o ex-subsecretário de justiça, Larry Thompson.

As fontes republicanas citadas pelo site também consideram iminente a renúncia do atual subsecretário de Justiça, Paul McNulty. O seu depoimento no Congresso sobre os promotores teria desencadeado a crise que afeta Gonzales.

Pouco antes da revelação do relatório, Snow informou a imprensa local que a Casa Branca espera que Gonzales continue no cargo. "O presidente tem confiança nele", acrescentou.

Rumores

Os oito fiscais federais foram demitidos em dezembro. O escândalo surgiu com a revelação de que funcionários do Departamento de Justiça e da Casa Branca planejaram a sua saída.

Os democratas alegam que foram despedidos por motivos políticos e não por seu desempenho no trabalho, e pedem a renúncia de Gonzales, apoiados por dois senadores republicanos.

O Departamento de Justiça prepara uma série de documentos para o Congresso detalhando o papel de Gonzales e outros altos funcionários na decisão.

"Vão apresentar documentos que eles acham que respondem totalmente aos pedidos dos legisladores", disse Snow em sua entrevista coletiva.

Ontem, o presidente do Comitê Judicial do Senado, o democrata Patrick Leahy, disse que solicitará o comparecimento de Gonzales ao Congresso. Karl Rove, principal estrategista político de Bush, e a ex-assessora legal Harriet Miers, também serão convocados.

Leahy adiou, até quinta-feira, uma votação no Comitê sobre a possível convocação obrigatória das pessoas envolvidas.

O líder dos democratas no Senado, Harry Reid, disse hoje que é "inaceitável" que os promotores tenham sido substituídos por não apoiar o partido republicano ou por investigar a corrupção.

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