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20/03/2007
-
12h04
da Folha Online
Dezenas de moradores de Mogadício, capital da Somália, fugiram da cidade nesta terça-feira após uma noite de ataques com tiros de morteiro atribuídos a grupos rebeldes.
Enquanto isso, médicos relataram que 22 pessoas morreram em 24 horas no sul da Somália devido a um possível surto de cólera.
Na noite de segunda-feira, rebeldes lançaram mais de uma dúzia de tiros de morteiro em diferentes partes de Mogadício. Tropas etíopes que apóiam o atual governo de transição responderam com artilharia aos ataques.
Cinco civis morreram, incluindo uma criança, e 14 pessoas ficaram feridas, disseram testemunhas e um porta-voz da União Africana.
A Somália vive em estado de tensão desde 1991, quando líderes de guerra depuseram o ditador Mohamed Siad Barre e depois passaram a lutar uns contra os outros.
Mogadício tornou-se o principal foco de uma insurgência que visa impedir que o governo de transição estabeleça autoridade e estabilize a capital.
Ataques
Os ataques desta segunda-feira atingiram o porto principal de Mogadício, onde pouco antes a União Africana (UA) começara a desembarcar equipamento militar para suas forças de paz.
O porta-voz das forças de paz da UA, Paddy Ankunda, disse que os ataques são parte de uma campanha geral dos rebeldes para frustrar o trabalho das tropas. Nenhum soldado ficou ferido, mas um menino de dois anos e seu tio morreram quando um tiro de morteiro atingiu a casa onde estavam, perto do porto.
Um grupo chamado Brigadas de Tawhid e Jihad na Terra da Somália reivindicou responsabilidade pelos ataques em um comunicado na internet.
Em um bairro do norte de Mogadício, três civis morreram quando o que se acredita que eram tropas etíopes atiraram em resposta aos morteiros.
Cólera
Médicos em Mogadício e nas cidades de Afgoye e Bardhere relataram que 22 pessoas morreram de cólera em suas jurisdições e nas vilas vizinhas nas últimas 24 horas.
Um médico, Muse Shaikh Aden, disse que outras 60 pessoas foram internadas no hospital principal de Bardhere.
É difícil estimar a extensão real do possível surto de cólera porque há 16 anos não existe uma autoridade médica central na Somália que controle ou mantenha registros sobre as doenças no país.
Com Associated Press
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Somália enfrenta ataques rebeldes e possível surto de cólera
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Dezenas de moradores de Mogadício, capital da Somália, fugiram da cidade nesta terça-feira após uma noite de ataques com tiros de morteiro atribuídos a grupos rebeldes.
Enquanto isso, médicos relataram que 22 pessoas morreram em 24 horas no sul da Somália devido a um possível surto de cólera.
Na noite de segunda-feira, rebeldes lançaram mais de uma dúzia de tiros de morteiro em diferentes partes de Mogadício. Tropas etíopes que apóiam o atual governo de transição responderam com artilharia aos ataques.
Marcelo Katsuki/Arte Folha |
A Somália vive em estado de tensão desde 1991, quando líderes de guerra depuseram o ditador Mohamed Siad Barre e depois passaram a lutar uns contra os outros.
Mogadício tornou-se o principal foco de uma insurgência que visa impedir que o governo de transição estabeleça autoridade e estabilize a capital.
Ataques
Os ataques desta segunda-feira atingiram o porto principal de Mogadício, onde pouco antes a União Africana (UA) começara a desembarcar equipamento militar para suas forças de paz.
O porta-voz das forças de paz da UA, Paddy Ankunda, disse que os ataques são parte de uma campanha geral dos rebeldes para frustrar o trabalho das tropas. Nenhum soldado ficou ferido, mas um menino de dois anos e seu tio morreram quando um tiro de morteiro atingiu a casa onde estavam, perto do porto.
Um grupo chamado Brigadas de Tawhid e Jihad na Terra da Somália reivindicou responsabilidade pelos ataques em um comunicado na internet.
Em um bairro do norte de Mogadício, três civis morreram quando o que se acredita que eram tropas etíopes atiraram em resposta aos morteiros.
Cólera
Médicos em Mogadício e nas cidades de Afgoye e Bardhere relataram que 22 pessoas morreram de cólera em suas jurisdições e nas vilas vizinhas nas últimas 24 horas.
Um médico, Muse Shaikh Aden, disse que outras 60 pessoas foram internadas no hospital principal de Bardhere.
É difícil estimar a extensão real do possível surto de cólera porque há 16 anos não existe uma autoridade médica central na Somália que controle ou mantenha registros sobre as doenças no país.
Com Associated Press
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