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24/03/2007
-
21h26
da France Presse, em Buenos Aires
Organizações de direitos humanos da Argentina lembraram neste sábado o 31º aniversário do golpe de Estado, que instaurou a última ditadura no país, com a participação de dezenas de milhares de pessoas reunidas na histórica Plaza de Mayo e por todo o país.
Somada à tradicional reivindicação "Não à impunidade: julgamento e castigo", este ano, mais uma queixa: o desaparecimento de Julio López, desaparecido dos anos 70 que, há seis meses, sumiu mais uma vez depois de testemunhar contra o chefe policial Miguel Etchecolatz, condenado por genocídio.
Os protestos são estimulados pela retomada dos julgamentos contra os responsáveis pelos crimes da ditadura desde a posse em 2003 do presidente Néstor Kirchner. Até o momento, há apenas seis condenados (entre os 253 detidos), segundo dados do Centro de Estudos Legais e Sociais (CELS), para o qual o resultado "não é suficiente para fazer justiça".
Kirchner pediu neste sábado perdão ao povo pela demora dos processos judiciais nas últimas três décadas e exortou os juízes a agirem com rapidez. "Quero dizer à justiça argentina que basta, por favor, basta! Julgamento e punição. Precisamos que os julgamentos sejam acelerados", enfatizou.
Kirchner falou na "La Perla", prédio militar na Província de Córdoba (centro), onde, durante a ditadura, funcionou um dos maiores centros de detenção, tortura e execução de prisioneiros políticos. O presidente entregou o prédio a uma comissão para que estabeleça ali um "espaço da memória" --museu similar àqueles montados em várias das 340 antigas prisões clandestinas.
"Estamos recebendo o símbolo do horror", afirmou Emilia Dambra, da Comissão de Familiares de Detidos-Desaparecidos. "Vamos transformar o horror em memória 31 anos depois. A vida triunfou sobre a morte e a verdade sobre a mentira", acrescentou um membro do grupo Filhos (de desaparecidos).
Especial
Leia o que já foi publicado sobre golpe de Estado na Argentina
Passeatas marcam 31º aniversário do golpe de Estado na Argentina
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Organizações de direitos humanos da Argentina lembraram neste sábado o 31º aniversário do golpe de Estado, que instaurou a última ditadura no país, com a participação de dezenas de milhares de pessoas reunidas na histórica Plaza de Mayo e por todo o país.
Somada à tradicional reivindicação "Não à impunidade: julgamento e castigo", este ano, mais uma queixa: o desaparecimento de Julio López, desaparecido dos anos 70 que, há seis meses, sumiu mais uma vez depois de testemunhar contra o chefe policial Miguel Etchecolatz, condenado por genocídio.
Os protestos são estimulados pela retomada dos julgamentos contra os responsáveis pelos crimes da ditadura desde a posse em 2003 do presidente Néstor Kirchner. Até o momento, há apenas seis condenados (entre os 253 detidos), segundo dados do Centro de Estudos Legais e Sociais (CELS), para o qual o resultado "não é suficiente para fazer justiça".
Kirchner pediu neste sábado perdão ao povo pela demora dos processos judiciais nas últimas três décadas e exortou os juízes a agirem com rapidez. "Quero dizer à justiça argentina que basta, por favor, basta! Julgamento e punição. Precisamos que os julgamentos sejam acelerados", enfatizou.
Kirchner falou na "La Perla", prédio militar na Província de Córdoba (centro), onde, durante a ditadura, funcionou um dos maiores centros de detenção, tortura e execução de prisioneiros políticos. O presidente entregou o prédio a uma comissão para que estabeleça ali um "espaço da memória" --museu similar àqueles montados em várias das 340 antigas prisões clandestinas.
"Estamos recebendo o símbolo do horror", afirmou Emilia Dambra, da Comissão de Familiares de Detidos-Desaparecidos. "Vamos transformar o horror em memória 31 anos depois. A vida triunfou sobre a morte e a verdade sobre a mentira", acrescentou um membro do grupo Filhos (de desaparecidos).
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