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26/03/2007
-
17h30
da Ansa, em Santiago
Walter Albán, ex-oficial da Justiça do Peru, afirmou nesta segunda-feira que os setores democráticos no país estão "preocupados de que a extradição de [Alberto] Fujimori possa não acontecer".
Albán disse que os juizes chilenos --responsáveis por esse processo-- não devem definir sobre a culpabilidade do ex-presidente, mas sim permitirem que "este possa ser julgado onde deve ser julgado, que é no Peru".
"O tema de Fujimori é ainda pendente e foi adiado por tempo demais, e me parece que não há dúvida sobre sua responsabilidade. Ele deveria ser julgado pelos graves crimes que cometeu", afirmou.
O ex-chefe de governo, atualmente em liberdade, saiu do Japão e chegou de surpresa a Santiago (Chile) em 7 de novembro de 2005, após ter sido preso e enfrentado um processo para ser extraditado por uma petição do Estado peruano sob a responsabilidade do juiz Orlando Alvarez.
São doze as acusações por corrupção e violações aos direitos humanos imputadas contra o ex-presidente pelo Estado peruano.
A procuradora da Corte Suprema do Chile, Mónica Maldonado, anunciou na semana passada que antes de 40 dias adotará uma primeira decisão sobre se o país concederá ou não a extradição a Fujimori.
"Pelo sistema democrático e pela situação de estabilidade do Chile, acredito que será uma decisão correspondente, que permita ao senhor Fujimori ir ao Peru para responder [por seus crimes] em um sistema democrático", disse.
Segundo o ex-defensor público, o caso Fujimori "não é uma perseguição política, mas sim uma questão de fazer justiça em relação a uma pessoa que não é apenas responsável por ter quebrado a institucionalidade democrática, mas, como os fatos mostram, de ter governado em condições para que a corrupção crescesse em níveis jamais conhecidos".
"Além disso, ele está claramente envolvido em várias violações aos direitos humanos."
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Alberto Fujimori
Demora na extradição de Fujimori preocupa Peru
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Walter Albán, ex-oficial da Justiça do Peru, afirmou nesta segunda-feira que os setores democráticos no país estão "preocupados de que a extradição de [Alberto] Fujimori possa não acontecer".
Albán disse que os juizes chilenos --responsáveis por esse processo-- não devem definir sobre a culpabilidade do ex-presidente, mas sim permitirem que "este possa ser julgado onde deve ser julgado, que é no Peru".
"O tema de Fujimori é ainda pendente e foi adiado por tempo demais, e me parece que não há dúvida sobre sua responsabilidade. Ele deveria ser julgado pelos graves crimes que cometeu", afirmou.
O ex-chefe de governo, atualmente em liberdade, saiu do Japão e chegou de surpresa a Santiago (Chile) em 7 de novembro de 2005, após ter sido preso e enfrentado um processo para ser extraditado por uma petição do Estado peruano sob a responsabilidade do juiz Orlando Alvarez.
São doze as acusações por corrupção e violações aos direitos humanos imputadas contra o ex-presidente pelo Estado peruano.
A procuradora da Corte Suprema do Chile, Mónica Maldonado, anunciou na semana passada que antes de 40 dias adotará uma primeira decisão sobre se o país concederá ou não a extradição a Fujimori.
"Pelo sistema democrático e pela situação de estabilidade do Chile, acredito que será uma decisão correspondente, que permita ao senhor Fujimori ir ao Peru para responder [por seus crimes] em um sistema democrático", disse.
Segundo o ex-defensor público, o caso Fujimori "não é uma perseguição política, mas sim uma questão de fazer justiça em relação a uma pessoa que não é apenas responsável por ter quebrado a institucionalidade democrática, mas, como os fatos mostram, de ter governado em condições para que a corrupção crescesse em níveis jamais conhecidos".
"Além disso, ele está claramente envolvido em várias violações aos direitos humanos."
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