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27/03/2007
-
05h51
da Efe, em Jerusalém
A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, anunciou nesta terça-feira que o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, e o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, passarão a se reunir a cada duas semanas.
Numa entrevista coletiva em Jerusalém, Rice disse que vai continuar negociando simultaneamente com as duas partes para ajudar a "superar desafios e desenvolver idéias".
As conversas entre os líderes palestino e israelense vão tratar de problemas imediatos e tentar "desenvolver um horizonte político", disse Rice. Ela apresentou as conclusões de sua viagem pelo Oriente Médio.
"As partes terão que resolver os problemas e quando surgir algum obstáculo eu irei intervir, se for necessário, com reuniões a três", afirmou Rice.
A secretária de Estado espera a participação da comunidade internacional, principalmente dos vizinhos árabes.
"É preciso que os Estados árabes se associem. Eles devem demonstrar que recebem Israel como parte do Oriente Médio, algo que exigirá tempo e esforços", pediu.
A secretária de Estado afirmou que "o canal bilateral não será esquecido", mas espera que a sua contribuição ajude a preparar o terreno para um diálogo frutífero.
Oportunidade
Ela afirmou que estudou os esforços anteriores para resolver o conflito, a fim de entender por que tinham fracassado. E chegou à conclusão de que era preciso preparar muito bem o terreno e criar confiança entre as partes. É preciso "construir confiança para que as negociações possam ter sucesso", analisou Rice.
A secretária admitiu que não sabe se será possível chegar a uma solução para um conflito "tão complexo, que já durou tanto tempo e causou tantas mortes" até o fim do mandato de Bush. Mas opinou que a qualquer momento pode surgir uma abertura e que é preciso estar atento para aproveitar a oportunidade.
"Estamos abrindo portas, e não forçando", disse a secretária de Estado em resposta a uma das várias perguntas sobre o suposto fracasso de seu plano para acelerar o diálogo.
Condoleezza Rice ressaltou várias vezes que o presidente Abbas foi eleito com uma plataforma pacífica e que há "consenso e vontade de ambas as partes para terminar o conflito".
No entanto, ressaltou, o grupo terrorista Hamas se opõe aos princípios do Quarteto para o Oriente Médio: reconhecer Israel e os acordos assinados, além de renunciar à violência.
Ela disse entender "que haja frustração e ceticismo" com um processo cuja conclusão "já é esperada há muito tempo". Por isso mesmo defendeu medidas que aumentem a confiança, entre elas o fim dos disparos de foguetes palestinos contra Israel e melhorias na situação econômica dos palestinos.
"Queremos terminar de uma vez com este conflito", concluiu a secretária de Estado. Segundo ela, é possível construir um Estado palestino viável, o que deixaria Israel mais seguro.
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A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, anunciou nesta terça-feira que o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, e o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, passarão a se reunir a cada duas semanas.
Numa entrevista coletiva em Jerusalém, Rice disse que vai continuar negociando simultaneamente com as duas partes para ajudar a "superar desafios e desenvolver idéias".
As conversas entre os líderes palestino e israelense vão tratar de problemas imediatos e tentar "desenvolver um horizonte político", disse Rice. Ela apresentou as conclusões de sua viagem pelo Oriente Médio.
"As partes terão que resolver os problemas e quando surgir algum obstáculo eu irei intervir, se for necessário, com reuniões a três", afirmou Rice.
A secretária de Estado espera a participação da comunidade internacional, principalmente dos vizinhos árabes.
"É preciso que os Estados árabes se associem. Eles devem demonstrar que recebem Israel como parte do Oriente Médio, algo que exigirá tempo e esforços", pediu.
A secretária de Estado afirmou que "o canal bilateral não será esquecido", mas espera que a sua contribuição ajude a preparar o terreno para um diálogo frutífero.
Oportunidade
Ela afirmou que estudou os esforços anteriores para resolver o conflito, a fim de entender por que tinham fracassado. E chegou à conclusão de que era preciso preparar muito bem o terreno e criar confiança entre as partes. É preciso "construir confiança para que as negociações possam ter sucesso", analisou Rice.
A secretária admitiu que não sabe se será possível chegar a uma solução para um conflito "tão complexo, que já durou tanto tempo e causou tantas mortes" até o fim do mandato de Bush. Mas opinou que a qualquer momento pode surgir uma abertura e que é preciso estar atento para aproveitar a oportunidade.
"Estamos abrindo portas, e não forçando", disse a secretária de Estado em resposta a uma das várias perguntas sobre o suposto fracasso de seu plano para acelerar o diálogo.
Condoleezza Rice ressaltou várias vezes que o presidente Abbas foi eleito com uma plataforma pacífica e que há "consenso e vontade de ambas as partes para terminar o conflito".
No entanto, ressaltou, o grupo terrorista Hamas se opõe aos princípios do Quarteto para o Oriente Médio: reconhecer Israel e os acordos assinados, além de renunciar à violência.
Ela disse entender "que haja frustração e ceticismo" com um processo cuja conclusão "já é esperada há muito tempo". Por isso mesmo defendeu medidas que aumentem a confiança, entre elas o fim dos disparos de foguetes palestinos contra Israel e melhorias na situação econômica dos palestinos.
"Queremos terminar de uma vez com este conflito", concluiu a secretária de Estado. Segundo ela, é possível construir um Estado palestino viável, o que deixaria Israel mais seguro.
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