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30/03/2007
-
14h08
da Efe, em Lahore (Paquistão)
Ao menos 52 pessoas --entre elas 45 homens supostamente vinculados à rede Al Qaeda-- morreram nas últimas 24 horas em confrontos com tribos locais na região do Waziristão do Sul, na fronteira entre Paquistão e Afeganistão.
Além dos militantes uzbeques, pelo menos sete membros das tribos pró-talebans morreram nos combates, segundo o ministro do Interior, Aftab Ahmed Khan Sherpao, que lembrou que a violência na região causou mais de 200 mortes nos últimos onze dias.
Os confrontos foram retomados na quinta-feira à noite, quando foi quebrado o cessar-fogo vigente há uma semana entre os uzbeques vinculados à Al Qaeda e as tribos pró-talebans da região, segundo uma fonte do Exército em Wana, a capital do Waziristão do Sul.
O conflito entre as duas facções explodiu em 19 de março, quando um comandante taleban da região, com o respaldo do governo paquistanês, ordenou a militantes uzbeques e tchetchenos instalados no Waziristão do Sul que se desarmassem e deixassem a região.
Os militantes, liderados por Tahir Yuldashev --líder do grupo armado Movimento Islâmico do Turquestão e vinculado à Al Qaeda--, se negaram a sair, o que deu início a uma violenta batalha na qual foram usados de morteiros a lança-granadas. Ao menos 150 morreram em apenas quatro dias.
Yuldashev, que está isolado por causa dos combates, é conhecido por defender a luta contra o Exército do Paquistão, já que considera este país um aliado dos Estados Unidos.
As tribos pró-talebans receberam o apoio do governo para expulsar os militantes uzbeques da região, uma aliança que levou a estes confrontos.
Os seguidores da Al Qaeda e os simpatizantes dos talebans na região diferem, entre outras coisas, sobre a estratégia a seguir em sua luta contra as forças da Otan e os Estados Unidos no Afeganistão, já que os primeiros defendem uma luta global e consideram que também é preciso combater o Paquistão.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Paquistão
Confrontos matam ao menos 52 no Paquistão
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Ao menos 52 pessoas --entre elas 45 homens supostamente vinculados à rede Al Qaeda-- morreram nas últimas 24 horas em confrontos com tribos locais na região do Waziristão do Sul, na fronteira entre Paquistão e Afeganistão.
Além dos militantes uzbeques, pelo menos sete membros das tribos pró-talebans morreram nos combates, segundo o ministro do Interior, Aftab Ahmed Khan Sherpao, que lembrou que a violência na região causou mais de 200 mortes nos últimos onze dias.
Os confrontos foram retomados na quinta-feira à noite, quando foi quebrado o cessar-fogo vigente há uma semana entre os uzbeques vinculados à Al Qaeda e as tribos pró-talebans da região, segundo uma fonte do Exército em Wana, a capital do Waziristão do Sul.
O conflito entre as duas facções explodiu em 19 de março, quando um comandante taleban da região, com o respaldo do governo paquistanês, ordenou a militantes uzbeques e tchetchenos instalados no Waziristão do Sul que se desarmassem e deixassem a região.
Os militantes, liderados por Tahir Yuldashev --líder do grupo armado Movimento Islâmico do Turquestão e vinculado à Al Qaeda--, se negaram a sair, o que deu início a uma violenta batalha na qual foram usados de morteiros a lança-granadas. Ao menos 150 morreram em apenas quatro dias.
Yuldashev, que está isolado por causa dos combates, é conhecido por defender a luta contra o Exército do Paquistão, já que considera este país um aliado dos Estados Unidos.
As tribos pró-talebans receberam o apoio do governo para expulsar os militantes uzbeques da região, uma aliança que levou a estes confrontos.
Os seguidores da Al Qaeda e os simpatizantes dos talebans na região diferem, entre outras coisas, sobre a estratégia a seguir em sua luta contra as forças da Otan e os Estados Unidos no Afeganistão, já que os primeiros defendem uma luta global e consideram que também é preciso combater o Paquistão.
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