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31/03/2007
-
19h23
da Folha Online
A declaração conjunta dos presidentes George W. Bush e Luiz Inácio Lula da Silva traz menções a um reforço nos entendimentos dos dois países sobre o álcool, mas não registra avanços na demanda brasileira a respeito da redução das tarifas americanas de importação da commodity.
"Os Presidentes registraram com satisfação os resultados da reunião para a implementação do Memorando [de entendimento, assinado no início de março], realizada no dia 29 de março em Washington" registra o documento, distribuído hoje pelo Ministério das Relações Exteriores.
"[Os dois mandatários] manifestaram a intenção dos dois governos de organizar missões de cientistas e pesquisadores brasileiros a laboratórios de pesquisa de ponta em biocombustíveis nos Estados Unidos, bem como a visita de missão conjunta do Departamento de Energia/Departamento de Agricultura norte-americano, em abril-maio de 2007", acrescenta.
Ainda no Brasil, o presidente Bush descartou uma redução das tarifas de importação sobre o álcool brasileiro antes de 2009. Em conferência de imprensa realizada em Camp David, o presidente Lula admitiu que voltava ao Brasil com "nada" em termos de acordo efetivo com os EUA, mas que a reunião tinha sido produtiva.
A declaração conjunta também faz referência às negociações entre os dois países a respeito da Rodada Doha, de liberalização comercial.
"Os Chefes de Estado reafirmaram o crescimento econômico global e o desenvolvimento como objetivos centrais da Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC). Sublinharam a importância da continuidade do engajamento construtivo dos negociadores, que possibilitou a retomada das negociações. Comprometeram-se a trabalhar conjuntamente em prol de sua conclusão, aproveitando a janela de oportunidade que se apresenta em 2007", assinala a declaração conjunta.
O documento ainda traz menção aos esforços de tropas brasileiras, que comandam uma missão de paz no Haiti, país latino-americano devastado pela guerra civil. "[Os mandatários] coincidiram em atuar no âmbito das Nações Unidas para aprofundar a cooperação multilateral no Haiti e acolheram positivamente os esforços para identificar áreas de cooperação mútua para apoiar a estabilidade e o desenvolvimento econômico em Cité Soleil [bairro mais violento da capital Porto Príncipe]".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a visita do presidente Lula aos EUA
Declaração conjunta de Lula e Bush reforça negociação sobre álcool brasileiro
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A declaração conjunta dos presidentes George W. Bush e Luiz Inácio Lula da Silva traz menções a um reforço nos entendimentos dos dois países sobre o álcool, mas não registra avanços na demanda brasileira a respeito da redução das tarifas americanas de importação da commodity.
"Os Presidentes registraram com satisfação os resultados da reunião para a implementação do Memorando [de entendimento, assinado no início de março], realizada no dia 29 de março em Washington" registra o documento, distribuído hoje pelo Ministério das Relações Exteriores.
"[Os dois mandatários] manifestaram a intenção dos dois governos de organizar missões de cientistas e pesquisadores brasileiros a laboratórios de pesquisa de ponta em biocombustíveis nos Estados Unidos, bem como a visita de missão conjunta do Departamento de Energia/Departamento de Agricultura norte-americano, em abril-maio de 2007", acrescenta.
Ainda no Brasil, o presidente Bush descartou uma redução das tarifas de importação sobre o álcool brasileiro antes de 2009. Em conferência de imprensa realizada em Camp David, o presidente Lula admitiu que voltava ao Brasil com "nada" em termos de acordo efetivo com os EUA, mas que a reunião tinha sido produtiva.
A declaração conjunta também faz referência às negociações entre os dois países a respeito da Rodada Doha, de liberalização comercial.
"Os Chefes de Estado reafirmaram o crescimento econômico global e o desenvolvimento como objetivos centrais da Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC). Sublinharam a importância da continuidade do engajamento construtivo dos negociadores, que possibilitou a retomada das negociações. Comprometeram-se a trabalhar conjuntamente em prol de sua conclusão, aproveitando a janela de oportunidade que se apresenta em 2007", assinala a declaração conjunta.
O documento ainda traz menção aos esforços de tropas brasileiras, que comandam uma missão de paz no Haiti, país latino-americano devastado pela guerra civil. "[Os mandatários] coincidiram em atuar no âmbito das Nações Unidas para aprofundar a cooperação multilateral no Haiti e acolheram positivamente os esforços para identificar áreas de cooperação mútua para apoiar a estabilidade e o desenvolvimento econômico em Cité Soleil [bairro mais violento da capital Porto Príncipe]".
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