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01/04/2007
-
14h55
da France Presse, em Bogotá
O vice-presidente colombiano, Francisco Santos, admitiu que no passado se reuniu em três oportunidades com chefes paramilitares de ultradireita, mas argumentou que o fez por interesse jornalístico e humanitário.
"Com as AUC (Autodefesas Unidas da Colômbia) estive três vezes: uma com Carlos Castaño (líder assassinado), quando este fenômeno estava crescendo e compareci como jornalista; disso saiu uma reunião com o senhor (Salvatore) Mancuso (líder político), que não estava envolvido em nenhum crime no momento", disse.
Em uma entrevista ao jornal "El Tiempo", de propriedade de sua família, Santos também admitiu que conversou várias vezes por telefone com Castaño --assassinado por outros chefes das AUC que temiam ser delatados, em abril de 2004-- "quando seqüestrou familiares de líderes das Farc, para que os soltassem".
"E em uma passeata em Valledupar conversei com pessoas que me contaram barbaridades dos 'paras'. Perguntei como podíamos mediar inclusive a entrega de corpos e me levaram a uma casa onde estava Mancuso. A reunião não durou mais de 15 minutos", acrescentou Santos, que se considera vítima de uma campanha de difamação.
As declarações do vice-presidente foram divulgadas no momento em que a Colômbia enfrenta investigações que vinculam dirigentes políticos, a maioria ligados ao presidente Alvaro Uribe, com as AUC e a alguns crimes cometidos pelos esquadrões de ultradireita.
As investigações levaram a Suprema Corte de Justiça a ordenar a prisão de nove parlamentares da bancada governista. Um deles está fugitivo. Também resultaram na queda da chanceler María Consuelo Araújo e afetaram o comandante do Exército.
Especial
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Vice-presidente colombiano diz já ter se reunido paramilitares
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O vice-presidente colombiano, Francisco Santos, admitiu que no passado se reuniu em três oportunidades com chefes paramilitares de ultradireita, mas argumentou que o fez por interesse jornalístico e humanitário.
"Com as AUC (Autodefesas Unidas da Colômbia) estive três vezes: uma com Carlos Castaño (líder assassinado), quando este fenômeno estava crescendo e compareci como jornalista; disso saiu uma reunião com o senhor (Salvatore) Mancuso (líder político), que não estava envolvido em nenhum crime no momento", disse.
Em uma entrevista ao jornal "El Tiempo", de propriedade de sua família, Santos também admitiu que conversou várias vezes por telefone com Castaño --assassinado por outros chefes das AUC que temiam ser delatados, em abril de 2004-- "quando seqüestrou familiares de líderes das Farc, para que os soltassem".
"E em uma passeata em Valledupar conversei com pessoas que me contaram barbaridades dos 'paras'. Perguntei como podíamos mediar inclusive a entrega de corpos e me levaram a uma casa onde estava Mancuso. A reunião não durou mais de 15 minutos", acrescentou Santos, que se considera vítima de uma campanha de difamação.
As declarações do vice-presidente foram divulgadas no momento em que a Colômbia enfrenta investigações que vinculam dirigentes políticos, a maioria ligados ao presidente Alvaro Uribe, com as AUC e a alguns crimes cometidos pelos esquadrões de ultradireita.
As investigações levaram a Suprema Corte de Justiça a ordenar a prisão de nove parlamentares da bancada governista. Um deles está fugitivo. Também resultaram na queda da chanceler María Consuelo Araújo e afetaram o comandante do Exército.
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