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01/04/2007
-
15h11
da France Presse, em Moscou
Os estrangeiros não têm mais o direito de trabalhar no comércio na Rússia a partir deste domingo, segundo uma medida adota para reduzir a imigração ilegal.
Estas restrições foram anunciadas no fim de 2006 pelo presidente russo, Vladimir Putin, que explicou na ocasião querer proteger os mercados contra "os especuladores que enchem seus bolsos".
A partir deste domingo, somente quem tiver passaporte russo poderá trabalhar nos mercados, muito populares na Rússia.
As autoridades esperam assim aumentar o número de postos de trabalho para os russos. O setor, muito mal remunerado, estava lotado de imigrantes das ex-repúblicas "irmãs" da antiga URSS, como Azerbaijão, Geórgia, Ucrânia ou Uzbequistão.
Os chineses também são muito ativos neste setor, em particular no extremo leste russo. A nova regulamentação é válida somente para vendedores e caixas, não envolvendo portanto os proprietários das lojas.
Em Dorogomilovski, um dos maiores mercados de Moscou, algumas lojas estavam fechadas, com placas indicando "procuramos vendedores com um passaporte russo".
O Estado começou a endurecer o tom em janeiro, interditando estrangeiros de vender medicamentos, bebidas alcoólicas e reduzindo a menos de 40% o percentual de estrangeiros trabalhando nas lojas. Estas medidas xenófobas são criticadas pelas ONGs, que apontam para o aumento do racismo no país.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Rússia
Rússia proíbe estrangeiros de trabalharem em lojas do país
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Os estrangeiros não têm mais o direito de trabalhar no comércio na Rússia a partir deste domingo, segundo uma medida adota para reduzir a imigração ilegal.
Estas restrições foram anunciadas no fim de 2006 pelo presidente russo, Vladimir Putin, que explicou na ocasião querer proteger os mercados contra "os especuladores que enchem seus bolsos".
A partir deste domingo, somente quem tiver passaporte russo poderá trabalhar nos mercados, muito populares na Rússia.
As autoridades esperam assim aumentar o número de postos de trabalho para os russos. O setor, muito mal remunerado, estava lotado de imigrantes das ex-repúblicas "irmãs" da antiga URSS, como Azerbaijão, Geórgia, Ucrânia ou Uzbequistão.
Os chineses também são muito ativos neste setor, em particular no extremo leste russo. A nova regulamentação é válida somente para vendedores e caixas, não envolvendo portanto os proprietários das lojas.
Em Dorogomilovski, um dos maiores mercados de Moscou, algumas lojas estavam fechadas, com placas indicando "procuramos vendedores com um passaporte russo".
O Estado começou a endurecer o tom em janeiro, interditando estrangeiros de vender medicamentos, bebidas alcoólicas e reduzindo a menos de 40% o percentual de estrangeiros trabalhando nas lojas. Estas medidas xenófobas são criticadas pelas ONGs, que apontam para o aumento do racismo no país.
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