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03/04/2007 - 04h32

Seqüestradores ampliam prazo para retirada alemã do Afeganistão

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da Efe, em Washington

Um grupo insurgente que mantém dois alemães seqüestrados no Iraque ampliou em dez dias o prazo para que a Alemanha dê início à retirada de suas tropas do Afeganistão.

Os seqüestradores alegam que, caso as exigências não sejam cumpridas, os reféns, uma mulher e seu filho, serão assassinados, de acordo com um vídeo divulgado na internet na última segunda-feira (2).

Segundo informações da página do instituto "Site", organização dedicada à investigação do terrorismo internacional com sede em Washington, as imagens divulgadas na internet mostram Hannelore Krause, 61, e seu filho Sinan, 20, pedindo à Alemanha e à Áustria que atendam às exigências dos seqüestradores, além de pedir ajuda ao povo alemão e implorar à família que faça todo o possível para evitar sua morte.

"A Alemanha estava a salvo antes desta satânica aliança com os Estados Unidos para lutar contra o que eles chamam de terrorismo", afirma Krause, segundo a tradução em árabe que aparece no vídeo, de mais de cinco minutos de duração.

A voz de um dos supostos seqüestradores explica que mais dez dias de prazo serão dados para que o governo alemão retire as tropas do Afeganistão, caso contrário Krause e o filho, que trabalha para o Ministério das Relações Exteriores do governo iraquiano, serão mortos.

Krause e seu filho foram seqüestrados no dia 6 de fevereiro no Iraque por um grupo até então desconhecido, que havia dado como prazo o dia 20 de março para que a Alemanha se retirasse do Afeganistão.

Em um vídeo anterior, divulgado na internet em meados de março, podia-se ver os dois implorando por sua vida e pedindo a retirada das tropas alemãs do Afeganistão. Hannelore Krause é casada com um médico iraquiano e vive no Iraque há vários anos.

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