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04/04/2007
-
23h34
da Efe, em Paris
O candidato ultradireitista à Presidência da França, Jean-Marie Le Pen, esnobou nesta quarta-feira os políticos que se mantêm na disputa pelo cargo, ao afirmar que, quanto mais seus rivais tentam "atingi-lo", mais "reforçam" suas chances de chegar ao segundo turno.
Em entrevista publicada hoje pelo jornal francês "Le Monde", Le Pen, 78, afirmou que repetirá neste ano a façanha de 21 de abril de 2002, quando superou o primeiro turno de eleições presidenciais.
Segundo o candidato, se antes as pesquisas lhe davam 10% das intenções de voto, agora lhe atribuem 13% ou 14%.
"Portanto, posso ultrapassar os limites", afirmou.
Para Le Pen, líder da Frente Nacional, os autores das pesquisas de opinião são "incompetentes e trapaceiros".
Menos de três semanas antes do primeiro turno, que será realizado em 22 de abril (o segundo será no dia 6 de maio), Le Pen considera que tem a seu favor o fato de "os cidadãos se darem conta da evolução da situação do país".
Segundo ele, existe "um fenômeno de rejeição do sistema, que faz com que os militantes, tanto da direita quanto da esquerda, digam 'basta', e votem nele".
"Meus adversários, que estão a par desta evolução, tentam me alcançar e acabam me valorizando", afirma o veterano político, que disputa sua quinta eleição presidencial.
Disputa
Le Pen disse ser um "engano" a ascensão do candidato centrista François Bayrou, que nas enquetes ocupa o terceiro lugar, atrás da socialista Ségolène Royal e do conservador Nicolas Sarkozy, que lidera as pesquisas.
Após assinalar que "nunca um candidato passou de 6% para 25% em apenas dois meses", o ultradireitista afirmou que Bayrou "vai cair".
Sobre Ségolène, Le Pen disse que o índice apresentado pela socialista "foi imposto pelas pesquisas", e que ela "fracassará".
Em 2002
O candidato aproveitou para diminuir a importância da mobilização ocorrida no segundo turno das eleições presidenciais de 2002. Na ocasião, a vitória de Le Pen sobre o socialista Lionel Jospin no primeiro turno levou inúmeros franceses às ruas com o intuito de impugnar sua candidatura. Ele acabou derrotado pelo presidente Jacques Chirac, reeleito com mais de 82% dos votos.
Le Pen, que não perde uma oportunidade de criticar Chirac, assegurou que só fará uma aliança com a direita atual se ela "evoluir", e "aceitar redefinir uma relação republicana" com ele e com a FN.
Por outro lado, perguntado sobre sua política econômica, o político ultradireitista afirmou que o euro "vai se desvalorizar".
"O euro foi adotado porque se queria criar um Estado supranacional. Mas esse Estado teve um deslize na Constituição, e foi ao chão", diz Le Pen, que "não acredita na união da Europa".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Jean-Marie Le Pen
Leia o que já foi publicado sobre a França
Leia o que já foi publicado sobre Nicolas Sarkozy
Leia o que já foi publicado sobre Ségolene Royal
Candidato à Presidência da França diz que rivais o ajudam a subir
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O candidato ultradireitista à Presidência da França, Jean-Marie Le Pen, esnobou nesta quarta-feira os políticos que se mantêm na disputa pelo cargo, ao afirmar que, quanto mais seus rivais tentam "atingi-lo", mais "reforçam" suas chances de chegar ao segundo turno.
Em entrevista publicada hoje pelo jornal francês "Le Monde", Le Pen, 78, afirmou que repetirá neste ano a façanha de 21 de abril de 2002, quando superou o primeiro turno de eleições presidenciais.
Segundo o candidato, se antes as pesquisas lhe davam 10% das intenções de voto, agora lhe atribuem 13% ou 14%.
"Portanto, posso ultrapassar os limites", afirmou.
Para Le Pen, líder da Frente Nacional, os autores das pesquisas de opinião são "incompetentes e trapaceiros".
Menos de três semanas antes do primeiro turno, que será realizado em 22 de abril (o segundo será no dia 6 de maio), Le Pen considera que tem a seu favor o fato de "os cidadãos se darem conta da evolução da situação do país".
Segundo ele, existe "um fenômeno de rejeição do sistema, que faz com que os militantes, tanto da direita quanto da esquerda, digam 'basta', e votem nele".
"Meus adversários, que estão a par desta evolução, tentam me alcançar e acabam me valorizando", afirma o veterano político, que disputa sua quinta eleição presidencial.
Disputa
Le Pen disse ser um "engano" a ascensão do candidato centrista François Bayrou, que nas enquetes ocupa o terceiro lugar, atrás da socialista Ségolène Royal e do conservador Nicolas Sarkozy, que lidera as pesquisas.
Após assinalar que "nunca um candidato passou de 6% para 25% em apenas dois meses", o ultradireitista afirmou que Bayrou "vai cair".
Sobre Ségolène, Le Pen disse que o índice apresentado pela socialista "foi imposto pelas pesquisas", e que ela "fracassará".
Em 2002
O candidato aproveitou para diminuir a importância da mobilização ocorrida no segundo turno das eleições presidenciais de 2002. Na ocasião, a vitória de Le Pen sobre o socialista Lionel Jospin no primeiro turno levou inúmeros franceses às ruas com o intuito de impugnar sua candidatura. Ele acabou derrotado pelo presidente Jacques Chirac, reeleito com mais de 82% dos votos.
Le Pen, que não perde uma oportunidade de criticar Chirac, assegurou que só fará uma aliança com a direita atual se ela "evoluir", e "aceitar redefinir uma relação republicana" com ele e com a FN.
Por outro lado, perguntado sobre sua política econômica, o político ultradireitista afirmou que o euro "vai se desvalorizar".
"O euro foi adotado porque se queria criar um Estado supranacional. Mas esse Estado teve um deslize na Constituição, e foi ao chão", diz Le Pen, que "não acredita na união da Europa".
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