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14/04/2007
-
10h18
da Efe, em Ancara
da Folha Online
Centenas de milhares de turcos saíram às ruas de Ancara neste sábado para defender o Estado secular e dizer "não" a uma eventual Presidência do premiê Recep Tayyip Erdogan, por considerá-lo um islamita que não defende os princípios básicos da República da Turquia.
Manifestantes de todo o país começaram a chegar à capital, cantando palavras de ordem como "Çankaya [o palácio presidencial] é secular e quer continuar sendo secular", "O caminho de Çankaya está fechado para a Sharia (lei islâmica)" e "Çankaya não pode ser entregue aos mulás".
Também gritaram "sempre seguiremos nosso caminho" e "a Turquia é secular e será sempre secular" na passeata rumo ao Mausoléu de Mustafa Kemal Atatürk, exibindo bandeiras turcas e cartazes com a foto do fundador da Turquia moderna.
Vários professores universitários e seus estudantes participam da manifestação, organizada com o apoio do principal partido da oposição, o Partido Popular Republicano (CHP).
Autoridades prepararam um grande esquema de segurança, com mais de 10 mil policiais preparados para intervir no caso de incidentes violentos.
Vários helicópteros da polícia sobrevoaram o local da manifestação.
Cerca de 300 ONGs, lideradas pela Associação do Pensamento Kemalista, presidida por um ex-general, convocaram uma concentração na praça Tandogan de Ancara, próxima do Mausoléu de Atatürk, para protestar contra a Presidência de Erdogan.
No entanto, várias ONGs importantes, assim como sindicatos --também contrários a Erdogan-- negaram-se a participar da passeata, por considerarem que esta "não enfatiza suficientemente a defesa da democracia".
O atual presidente do país, Ahmet Necdet Sezer, disse nesta sexta-feira que o regime político da Turquia corre um "risco inédito desde sua fundação", porque aqueles que eram considerados "princípios básicos" da República secular tornaram-se assunto de discussão.
Sezer disse que o modelo de um "islã moderado" proposto para a Turquia inevitavelmente se tornaria um "modelo de islamismo radical".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Turquia
Leia o que já foi publicado sobre Recep Tayyip Erdogan
Milhares vão às ruas para defender Estado secular na Turquia
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da Folha Online
Centenas de milhares de turcos saíram às ruas de Ancara neste sábado para defender o Estado secular e dizer "não" a uma eventual Presidência do premiê Recep Tayyip Erdogan, por considerá-lo um islamita que não defende os princípios básicos da República da Turquia.
Manifestantes de todo o país começaram a chegar à capital, cantando palavras de ordem como "Çankaya [o palácio presidencial] é secular e quer continuar sendo secular", "O caminho de Çankaya está fechado para a Sharia (lei islâmica)" e "Çankaya não pode ser entregue aos mulás".
Também gritaram "sempre seguiremos nosso caminho" e "a Turquia é secular e será sempre secular" na passeata rumo ao Mausoléu de Mustafa Kemal Atatürk, exibindo bandeiras turcas e cartazes com a foto do fundador da Turquia moderna.
Fatih Saribas/Reuters |
Milhares de turcos vão às ruas de Ancara neste sábado em defesa de Estado secular |
Autoridades prepararam um grande esquema de segurança, com mais de 10 mil policiais preparados para intervir no caso de incidentes violentos.
Vários helicópteros da polícia sobrevoaram o local da manifestação.
Cerca de 300 ONGs, lideradas pela Associação do Pensamento Kemalista, presidida por um ex-general, convocaram uma concentração na praça Tandogan de Ancara, próxima do Mausoléu de Atatürk, para protestar contra a Presidência de Erdogan.
No entanto, várias ONGs importantes, assim como sindicatos --também contrários a Erdogan-- negaram-se a participar da passeata, por considerarem que esta "não enfatiza suficientemente a defesa da democracia".
O atual presidente do país, Ahmet Necdet Sezer, disse nesta sexta-feira que o regime político da Turquia corre um "risco inédito desde sua fundação", porque aqueles que eram considerados "princípios básicos" da República secular tornaram-se assunto de discussão.
Sezer disse que o modelo de um "islã moderado" proposto para a Turquia inevitavelmente se tornaria um "modelo de islamismo radical".
Especial
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