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18/10/2000
-
10h32
da Reuters
em Lima (Peru)
Centenas de peruanos reuniram-se ontem na praça central de Lima pedindo por "eleições já" e "democracia", em um protesto que, espera a oposição, forçará o presidente Alberto Fujimori a renunciar imediatamente.
"Não pararemos até que Fujimori caia", afirmou Alejandro Toledo, líder da oposição, discursando para a multidão.
O comício foi a primeira grande manifestação popular depois de Fujimori haver surpreendido o mundo afirmando que deixaria o cargo em 2001, após ter cumprido apenas um ano de seu terceiro mandato.
Toledo, que concorreu contra o atual presidente nas eleições deste ano e que acusou Fujimori de fraudes eleitorais, conclamou seus simpatizantes em todo o país a irem às ruas.
A polícia cercou os manifestantes armada de escudos de proteção e usando carros blindados, mas o protesto transcorreu de forma tranquila.
Em julho, quando Fujimori foi empossado pela terceira vez consecutiva na Presidência peruana, seis pessoas morreram durante manifestações.
Toledo convocou o comício depois de as negociações entre o governo e os partidos de oposição para acertar os termos da transição terem sido interrompidas na sexta-feira (13), lançando dúvidas sobre se novas eleições serão realizadas em breve.
Os oposicionistas acusam o governo de insistir em condições inaceitáveis para a transição, entre as quais a anistia de todas as autoridades militares acusadas de abusos de direitos humanos.
Eles também acusaram o governo de mostrar-se relutante em libertar os meios de comunicação e as autoridades eleitorais dos dez anos de controle estatal, um passo considerado vital para a realização de eleições justas.
No mês passado, Fujimori afirmou que iria renunciar depois de ter vindo a público um escândalo de corrupção envolvendo o principal aliado dele, Vladimiro Montesinos, chefe do serviço secreto peruano.
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Oposição peruana ameaça protestar até que Fujimori renuncie
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Centenas de peruanos reuniram-se ontem na praça central de Lima pedindo por "eleições já" e "democracia", em um protesto que, espera a oposição, forçará o presidente Alberto Fujimori a renunciar imediatamente.
"Não pararemos até que Fujimori caia", afirmou Alejandro Toledo, líder da oposição, discursando para a multidão.
O comício foi a primeira grande manifestação popular depois de Fujimori haver surpreendido o mundo afirmando que deixaria o cargo em 2001, após ter cumprido apenas um ano de seu terceiro mandato.
Toledo, que concorreu contra o atual presidente nas eleições deste ano e que acusou Fujimori de fraudes eleitorais, conclamou seus simpatizantes em todo o país a irem às ruas.
A polícia cercou os manifestantes armada de escudos de proteção e usando carros blindados, mas o protesto transcorreu de forma tranquila.
Em julho, quando Fujimori foi empossado pela terceira vez consecutiva na Presidência peruana, seis pessoas morreram durante manifestações.
Toledo convocou o comício depois de as negociações entre o governo e os partidos de oposição para acertar os termos da transição terem sido interrompidas na sexta-feira (13), lançando dúvidas sobre se novas eleições serão realizadas em breve.
Os oposicionistas acusam o governo de insistir em condições inaceitáveis para a transição, entre as quais a anistia de todas as autoridades militares acusadas de abusos de direitos humanos.
Eles também acusaram o governo de mostrar-se relutante em libertar os meios de comunicação e as autoridades eleitorais dos dez anos de controle estatal, um passo considerado vital para a realização de eleições justas.
No mês passado, Fujimori afirmou que iria renunciar depois de ter vindo a público um escândalo de corrupção envolvendo o principal aliado dele, Vladimiro Montesinos, chefe do serviço secreto peruano.
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