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28/04/2007
-
10h28
da Efe, em Riad
O ministro do Interior da Arábia Saudita, Naif bin Abdul Aziz, afirmou que o Islã é o verdadeiro alvo dos terroristas islâmicos, que pretendem prejudicá-lo para que pareça uma religião ruim perante o mundo.
Em declarações citadas pelo jornal saudita "Al Riad", Abdul Aziz pediu aos clérigos e às personalidades da Arábia Saudita que se conscientizem de que o Estado em seu conjunto corre perigo, principalmente a religião.
A entrevista é veiculada um dia após as forças de segurança sauditas terem desarticulado uma rede terrorista integrada por 172 pessoas, as quais, entre outras coisas, pretendiam cometer ataques suicidas com aviões contra poços e refinarias de petróleo, bases militares e personalidades públicas.
Abdul Aziz confirmou que pelo menos uma das sete células desmanteladas era dirigida por um saudita e acrescentou que a rede recebia apoio financeiro tanto de dentro da Arábia Saudita como de fora do país.
O ministro saudita não confirmou se, entre os detidos, há estrangeiros e membros ligados a grupos de outros países, mas afirmou que "a luta contra estes grupos criminosos não terminou".
O titular da pasta do Interior ressaltou ainda a importância da colaboração da população na luta contra o terrorismo, já que, "se o cidadão não cumprir seu dever de denunciar os suspeitos, o terrorismo não poderá ser eliminado". Porém, disse que o Governo saudita não pretende pressionar as pessoas para que cooperem.
Abdul Aziz também declarou que, se qualquer pessoa "envolvida neste tipo de ações decidir se entregar e colaborar, isto será levado em conta e será um passo na direção do caminho certo".
Alguns dos detidos ontem admitiram ter recebido fora da Arábia Saudita treinamento militar e para pilotar aviões, mas o ministro não quis revelar a quais países os terroristas se referiam.
Apesar disso, Abdul Aziz disse que alguns destes Estados estão cooperando com as autoridades sauditas, mas lamentou que outros não estejam, "talvez devido à sua falta de capacidade".
A Arábia Saudita, disse o ministro saudita, analisa estes últimos países não-voluntários em função das circunstâncias em que se encontram. Além disso, referiu-se especificamente ao Iraque, onde as "condições não ajudam muito".
O desmantelamento da rede terrorista na sexta-feira foi o maior golpe contra os grupos terroristas na Arábia Saudita desde que, em 12 de maio de 2003, teve início uma série de atentados com bombas que já matou dezenas de pessoas desde então.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Irã
Ministro do Interior saudita diz que terroristas têm como alvo o Islã
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O ministro do Interior da Arábia Saudita, Naif bin Abdul Aziz, afirmou que o Islã é o verdadeiro alvo dos terroristas islâmicos, que pretendem prejudicá-lo para que pareça uma religião ruim perante o mundo.
Em declarações citadas pelo jornal saudita "Al Riad", Abdul Aziz pediu aos clérigos e às personalidades da Arábia Saudita que se conscientizem de que o Estado em seu conjunto corre perigo, principalmente a religião.
A entrevista é veiculada um dia após as forças de segurança sauditas terem desarticulado uma rede terrorista integrada por 172 pessoas, as quais, entre outras coisas, pretendiam cometer ataques suicidas com aviões contra poços e refinarias de petróleo, bases militares e personalidades públicas.
Abdul Aziz confirmou que pelo menos uma das sete células desmanteladas era dirigida por um saudita e acrescentou que a rede recebia apoio financeiro tanto de dentro da Arábia Saudita como de fora do país.
O ministro saudita não confirmou se, entre os detidos, há estrangeiros e membros ligados a grupos de outros países, mas afirmou que "a luta contra estes grupos criminosos não terminou".
O titular da pasta do Interior ressaltou ainda a importância da colaboração da população na luta contra o terrorismo, já que, "se o cidadão não cumprir seu dever de denunciar os suspeitos, o terrorismo não poderá ser eliminado". Porém, disse que o Governo saudita não pretende pressionar as pessoas para que cooperem.
Abdul Aziz também declarou que, se qualquer pessoa "envolvida neste tipo de ações decidir se entregar e colaborar, isto será levado em conta e será um passo na direção do caminho certo".
Alguns dos detidos ontem admitiram ter recebido fora da Arábia Saudita treinamento militar e para pilotar aviões, mas o ministro não quis revelar a quais países os terroristas se referiam.
Apesar disso, Abdul Aziz disse que alguns destes Estados estão cooperando com as autoridades sauditas, mas lamentou que outros não estejam, "talvez devido à sua falta de capacidade".
A Arábia Saudita, disse o ministro saudita, analisa estes últimos países não-voluntários em função das circunstâncias em que se encontram. Além disso, referiu-se especificamente ao Iraque, onde as "condições não ajudam muito".
O desmantelamento da rede terrorista na sexta-feira foi o maior golpe contra os grupos terroristas na Arábia Saudita desde que, em 12 de maio de 2003, teve início uma série de atentados com bombas que já matou dezenas de pessoas desde então.
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