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30/04/2007
-
12h33
da Folha Online
Um relatório sobre a Guerra do Líbano divulgado nesta segunda-feira acusa o governo do premiê israelense, Ehud Olmert, de cometer "erros graves" no conflito.
De acordo com analistas, o documento, elaborado pelo Comitê Winograd, pode levar à renúncia do premiê.
"As decisões e a forma como foram tomadas tiveram graves falhas. Nós atribuímos a responsabilidade por essas falhas ao premiê, ao ministro da Defesa e ao ex-chefe do Exército", afirmou Eliyahu Winograd, o juiz que chefiou as investigações.
O relatório faz duras críticas a Olmert, ao ministro da Defesa, Amir Peretz, e ao então chefe do Exército israelense, Dan Halutz. De acordo com o documento, Olmert lançou a guerra sem ter um plano bem definido e Peretz pecou pela "inexperiência" e pela "falta de familiaridade" com o Exército. Já Halutz teria agido de forma "impulsiva" à frente do Exército.
Israel entrou em guerra com a milícia libanesa Hizbollah em julho de 2006, depois que três soldados foram mortos e outros dois foram seqüestrados na fronteira israelo-libanesa.
Em 34 dias de conflito, Israel não conseguiu resgatar os soldados capturados nem impedir o lançamento de milhares de foguetes e morteiros contra o território israelense.
O saldo de mortos foi de cerca de 1.200 civis libaneses e 200 israelenses.
Renúncia
A popularidade de Olmert caiu devido ao conflito no Líbano e a uma série de escândalos de corrupção envolvendo membros de seu governo.
Ele deve se reunir com membros do seu partido Kadima ainda nesta segunda-feira para discutir o relatório.
O Comitê Winograd não tem poder para depor autoridades, mas os resultados das investigações podem ser estopim de manifestações que levem à renúncia de Olmert e Peretz.
Halutz renunciou ao cargo em janeiro, após meses sendo alvo de críticas.
Neste domingo, o Partido Trabalhista e outros partidos de oposição pediram a renúncia de Olmert. No entanto, o premiê já rejeitou em várias ocasiões a possibilidade de deixar o cargo.
Se ele perder o apoio interno do Kadima, a ministra de Relações Exteriores, Tzipi Livni, deve sucedê-lo.
Caso sua administração caia e novas eleições sejam convocadas, o ex-premiê Binyamin Netanyahu, do Partido Likud, seria eleito novo premiê, de acordo com pesquisas.
Com Associated Press
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Israel
Leia o que já foi publicado sobre Ehud Olmert
Leia o que já foi publicado sobre a Guerra do Líbano
Relatório sobre Guerra do Líbano acusa Olmert de "erros graves"
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Um relatório sobre a Guerra do Líbano divulgado nesta segunda-feira acusa o governo do premiê israelense, Ehud Olmert, de cometer "erros graves" no conflito.
De acordo com analistas, o documento, elaborado pelo Comitê Winograd, pode levar à renúncia do premiê.
"As decisões e a forma como foram tomadas tiveram graves falhas. Nós atribuímos a responsabilidade por essas falhas ao premiê, ao ministro da Defesa e ao ex-chefe do Exército", afirmou Eliyahu Winograd, o juiz que chefiou as investigações.
Jim Hollander/EFE |
O premiê Ehud Olmert é criticado em relatório sobre conflito no Líbano |
Israel entrou em guerra com a milícia libanesa Hizbollah em julho de 2006, depois que três soldados foram mortos e outros dois foram seqüestrados na fronteira israelo-libanesa.
Em 34 dias de conflito, Israel não conseguiu resgatar os soldados capturados nem impedir o lançamento de milhares de foguetes e morteiros contra o território israelense.
O saldo de mortos foi de cerca de 1.200 civis libaneses e 200 israelenses.
Renúncia
A popularidade de Olmert caiu devido ao conflito no Líbano e a uma série de escândalos de corrupção envolvendo membros de seu governo.
Ele deve se reunir com membros do seu partido Kadima ainda nesta segunda-feira para discutir o relatório.
O Comitê Winograd não tem poder para depor autoridades, mas os resultados das investigações podem ser estopim de manifestações que levem à renúncia de Olmert e Peretz.
Halutz renunciou ao cargo em janeiro, após meses sendo alvo de críticas.
Neste domingo, o Partido Trabalhista e outros partidos de oposição pediram a renúncia de Olmert. No entanto, o premiê já rejeitou em várias ocasiões a possibilidade de deixar o cargo.
Se ele perder o apoio interno do Kadima, a ministra de Relações Exteriores, Tzipi Livni, deve sucedê-lo.
Caso sua administração caia e novas eleições sejam convocadas, o ex-premiê Binyamin Netanyahu, do Partido Likud, seria eleito novo premiê, de acordo com pesquisas.
Com Associated Press
Especial
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