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03/05/2007
-
12h49
da Folha Online
O Exército americano anunciou nesta quinta-feira que tropas americanas mataram o líder de um grupo ligado à rede Al Qaeda no Iraque, acusado de envolvimento no seqüestro da jornalista americana Jill Carroll, do ativista pela paz Tom Fox, e de outros estrangeiros.
De acordo com o porta-voz militar William Caldwell, o líder morto, Muharib Abdul Latif al Jubouri, era "ministro de informações" da rede terrorista.
O porta-voz do Ministério do Interior iraquiano, Abdul Kareem Khalaf, disse que Jubouri também era conhecido como Abu Omar al Baghdadi, líder do grupo terrorista Estado Islâmico do Iraque, ligado à rede Al Qaeda, e que já reivindicou vários ataques no país.
Em coletiva de imprensa, Caldwell disse que Jubouri morreu na terça-feira (1) no norte de Bagdá, como parte de uma ofensiva contra a Al Qaeda batizada de "Operação Ratoeira".
O porta-voz afirmou que o líder morto esteve envolvido no seqüestro de Carrol, ocorrido em janeiro de 2006. A jornalista dos EUA ficou 82 dias em cativeiro antes de ser libertada. Fox foi seqüestrado em novembro de 2005, e seu corpo foi achado em março de 2006.
Segundo Caldwell, Jubouri também esteve envolvido no seqüestro de dois alemães no Iraque.
Anteriormente, a TV oficial iraquiana Al Iraqiya já havia anunciado nesta quinta-feira a morte de al Baghdadi em um bairro de Bagdá, supostamente devido a um conflito interno.
Segundo a rede de TV Al Arabiya, Baghdadi nasceu em 1947 e se uniu a grupos de inspiração salafista em 1985. Na época, foi ao Afeganistão para combater com os mujahidins ["guerreiros santos"], que lutavam contra as tropas soviéticas. Voltou para o Iraque em 1991.
Seu nome ganhou fama nos duros combates de Fallujah, em abril de 2004, entre grupos insurgentes e o Exército americano, nos quais morreram centenas de pessoas.
Líder da Al Qaeda
Nesta terça-feira (1), o Ministério do Interior iraquiano anunciou a morte do líder da rede terrorista Al Qaeda no Iraque, Abu Ayyub al Masri, em um confronto no norte de Bagdá.
O porta-voz do Ministério do Interior, Abdul Kareem Khalaf, afirmou à agência de notícias Reuters que Al Masri morreu na segunda-feira (30) durante confronto em Al Nibayi, ao norte de Bagdá. "Nós temos informações seguras da inteligência de que Al Masri morreu", disse.
Em fevereiro, fontes do Ministério do Interior afirmaram que Al Masri havia sido ferido em um combate no norte de Bagdá, mas os relatos não eram verdadeiros. Em outubro de 2006, houve informações a respeito da morte do líder, que depois se mostraram incorretas.
Al Masri, que é egípcio e também é conhecido como Abu Hamza al Muhajir, assumiu a liderança da Al Qaeda no Iraque após a morte do jordaniano Abu Musab al Zarqawi em um bombardeio dos Estados Unidos em junho de 2006.
Os Estados Unidos oferecem recompensa de US$ 5 milhões por sua captura.
Com Efe e Associated Press
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De acordo com o porta-voz militar William Caldwell, o líder morto, Muharib Abdul Latif al Jubouri, era "ministro de informações" da rede terrorista.
O porta-voz do Ministério do Interior iraquiano, Abdul Kareem Khalaf, disse que Jubouri também era conhecido como Abu Omar al Baghdadi, líder do grupo terrorista Estado Islâmico do Iraque, ligado à rede Al Qaeda, e que já reivindicou vários ataques no país.
Em coletiva de imprensa, Caldwell disse que Jubouri morreu na terça-feira (1) no norte de Bagdá, como parte de uma ofensiva contra a Al Qaeda batizada de "Operação Ratoeira".
O porta-voz afirmou que o líder morto esteve envolvido no seqüestro de Carrol, ocorrido em janeiro de 2006. A jornalista dos EUA ficou 82 dias em cativeiro antes de ser libertada. Fox foi seqüestrado em novembro de 2005, e seu corpo foi achado em março de 2006.
Segundo Caldwell, Jubouri também esteve envolvido no seqüestro de dois alemães no Iraque.
Anteriormente, a TV oficial iraquiana Al Iraqiya já havia anunciado nesta quinta-feira a morte de al Baghdadi em um bairro de Bagdá, supostamente devido a um conflito interno.
Segundo a rede de TV Al Arabiya, Baghdadi nasceu em 1947 e se uniu a grupos de inspiração salafista em 1985. Na época, foi ao Afeganistão para combater com os mujahidins ["guerreiros santos"], que lutavam contra as tropas soviéticas. Voltou para o Iraque em 1991.
Seu nome ganhou fama nos duros combates de Fallujah, em abril de 2004, entre grupos insurgentes e o Exército americano, nos quais morreram centenas de pessoas.
Líder da Al Qaeda
Nesta terça-feira (1), o Ministério do Interior iraquiano anunciou a morte do líder da rede terrorista Al Qaeda no Iraque, Abu Ayyub al Masri, em um confronto no norte de Bagdá.
O porta-voz do Ministério do Interior, Abdul Kareem Khalaf, afirmou à agência de notícias Reuters que Al Masri morreu na segunda-feira (30) durante confronto em Al Nibayi, ao norte de Bagdá. "Nós temos informações seguras da inteligência de que Al Masri morreu", disse.
Em fevereiro, fontes do Ministério do Interior afirmaram que Al Masri havia sido ferido em um combate no norte de Bagdá, mas os relatos não eram verdadeiros. Em outubro de 2006, houve informações a respeito da morte do líder, que depois se mostraram incorretas.
Al Masri, que é egípcio e também é conhecido como Abu Hamza al Muhajir, assumiu a liderança da Al Qaeda no Iraque após a morte do jordaniano Abu Musab al Zarqawi em um bombardeio dos Estados Unidos em junho de 2006.
Os Estados Unidos oferecem recompensa de US$ 5 milhões por sua captura.
Com Efe e Associated Press
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