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18/10/2000
-
23h10
da Reuters
em Jerusalém
O primeiro-ministro de Israel, Ehud Barak, disse hoje que teme que Israel pode não ter um parceiro para a paz entre os palestinos, apesar do acordo feito no Egito, para terminar com três semanas de violência.
"Sinto em dizer que não estou convencido que desta vez tenhamos um parceiro para as difíceis e corajosas decisões exigidas para a paz", disse Barak em discurso.
"Fizemos tudo para explorar o desejo de nossos vizinhos pela paz e para colocar fim ao conflito", afirmou.
Anteriormente, o vice-ministro da Defesa de Israel, Ephraim Sneh, disse que Barak poderia impor uma "separação" unilateral entre Israel e os palestinos, caso os esforços pela paz falhem.
"Seria uma alternativa a um acordo de paz", disse Sneh à televisão de Israel.
Isso significaria um corte na vida econômica de milhares de palestinos que trabalham em Israel.
"Mas ainda não perdemos a esperança de que haverá um acordo", disse Sneh.
Seguindo o acordo verbal feito na reunião no Egito ontem, Israel encerrou o bloqueio à cidades palestinas e abriu a fronteira da Cisjordânia com a Jordânia e da faixa de Gaza com o Egito. Apesar disso, manteve fechadas as passagens para o território israelense e para a parte oriental de Jerusalém, alegando razões de segurança.
O ministro palestino da Informação, Yasser Abed Rabbo, disse em entrevista coletiva que a separação "tornaria nossa vida um inferno".
"Isso não é a implementação do acordo de Sharm el-Sheikh. Isso é uma declaração de guerra. Isso destruirá nossa vida econômica. Isso vai separar os territórios palestinos em enclaves", disse.
"Haverá estradas para palestinos e para israelenses, algo similar ao visto na África do Sul. Isso é racismo. Isso é separação racial, isolamento racial em enclaves", afirmou.
Desde o dia 28 de setembro, os conflitos já provocaram 105 mortes, a maioria de árabes.
Leia mais sobre o conflito no Oriente Médio
Leia mais notícias da Reuters na Folha Online
Leia mais notícias internacionais na Folha Online
Israel ameaça separar territórios palestinos "em enclaves"
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em Jerusalém
O primeiro-ministro de Israel, Ehud Barak, disse hoje que teme que Israel pode não ter um parceiro para a paz entre os palestinos, apesar do acordo feito no Egito, para terminar com três semanas de violência.
"Sinto em dizer que não estou convencido que desta vez tenhamos um parceiro para as difíceis e corajosas decisões exigidas para a paz", disse Barak em discurso.
"Fizemos tudo para explorar o desejo de nossos vizinhos pela paz e para colocar fim ao conflito", afirmou.
Anteriormente, o vice-ministro da Defesa de Israel, Ephraim Sneh, disse que Barak poderia impor uma "separação" unilateral entre Israel e os palestinos, caso os esforços pela paz falhem.
"Seria uma alternativa a um acordo de paz", disse Sneh à televisão de Israel.
Isso significaria um corte na vida econômica de milhares de palestinos que trabalham em Israel.
"Mas ainda não perdemos a esperança de que haverá um acordo", disse Sneh.
Seguindo o acordo verbal feito na reunião no Egito ontem, Israel encerrou o bloqueio à cidades palestinas e abriu a fronteira da Cisjordânia com a Jordânia e da faixa de Gaza com o Egito. Apesar disso, manteve fechadas as passagens para o território israelense e para a parte oriental de Jerusalém, alegando razões de segurança.
O ministro palestino da Informação, Yasser Abed Rabbo, disse em entrevista coletiva que a separação "tornaria nossa vida um inferno".
"Isso não é a implementação do acordo de Sharm el-Sheikh. Isso é uma declaração de guerra. Isso destruirá nossa vida econômica. Isso vai separar os territórios palestinos em enclaves", disse.
"Haverá estradas para palestinos e para israelenses, algo similar ao visto na África do Sul. Isso é racismo. Isso é separação racial, isolamento racial em enclaves", afirmou.
Desde o dia 28 de setembro, os conflitos já provocaram 105 mortes, a maioria de árabes.
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