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12/05/2007
-
21h48
da France Presse, em Quito
O governo do Equador anunciou hoje que prepara uma lei para evitar monopólios em áreas estratégicas, como a das telecomunicações e do cimento. "Estamos elaborando uma lei antimonopólio", declarou o presidente socialista Rafael Correa. Ele citou o magnata mexicano Carlos Slim e a empresa francesa Lafarge em seu discurso.
A Telmex, do mexicano Carlos Slim, está interessada em adquirir ações das estatais equatorianas de telecomunicações. Com subsidiárias no Brasil, Argentina, Colômbia, Chile e Peru, a Telmex é líder do setor no México.
A América Móvil, também de Slim, já é dona da empresa de telefonia celular Porta no Equador.
Correa disse ocorrer monopólio de comunicações no Equador, as tarifas vão aumentar, e não diminuir.
"É um perigo que o senhor Slim esteja monopolizando telecomunicações na América Latina e no Equador, mas aqui há um governo altivo e soberano que não permitirá monopólios privados em serviços fundamentais para a população", afirmou Correa.
O presidente disse que a privatização foi "um desastre" para o país. Ele também alfinetou o setor do cimento, citando a companhia Cemento Nacional, controlada pelo grupo suíço Holcim, e a Selva Alegre, do grupo francês Lafarge.
"Estas duas empresas atuam sempre de maneira coordenada, para não dizer em conluio. Hoje temos cimento mais caro aqui do que na Europa", disse Correa em relação às duas companhias européias citadas.
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Correa diz que fará lei para evitar monopólio no Equador
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O governo do Equador anunciou hoje que prepara uma lei para evitar monopólios em áreas estratégicas, como a das telecomunicações e do cimento. "Estamos elaborando uma lei antimonopólio", declarou o presidente socialista Rafael Correa. Ele citou o magnata mexicano Carlos Slim e a empresa francesa Lafarge em seu discurso.
Luiz Carlos Murauskas/Folha Imagem |
Carlos Slim controla a Telmex, citada no anúncio de iniciativa contra monopólio |
A América Móvil, também de Slim, já é dona da empresa de telefonia celular Porta no Equador.
Correa disse ocorrer monopólio de comunicações no Equador, as tarifas vão aumentar, e não diminuir.
"É um perigo que o senhor Slim esteja monopolizando telecomunicações na América Latina e no Equador, mas aqui há um governo altivo e soberano que não permitirá monopólios privados em serviços fundamentais para a população", afirmou Correa.
O presidente disse que a privatização foi "um desastre" para o país. Ele também alfinetou o setor do cimento, citando a companhia Cemento Nacional, controlada pelo grupo suíço Holcim, e a Selva Alegre, do grupo francês Lafarge.
"Estas duas empresas atuam sempre de maneira coordenada, para não dizer em conluio. Hoje temos cimento mais caro aqui do que na Europa", disse Correa em relação às duas companhias européias citadas.
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