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14/05/2007
-
12h17
da Efe, em Lahore
O comércio e as escolas de Karachi, no sul do Paquistão, fecharam as portas nesta segunda-feira, aderindo à greve convocada pela oposição para protestar contra a morte de 41 pessoas na onda de violência registrada na cidade no sábado (12).
A greve coincidiu com o dia de luto declarado pelas autoridades, que proibiram toda manifestação ou procissão pública, exceto casamentos e funerais, e deslocaram 18 mil agentes para manter a ordem na cidade.
Segundo o jornal "Daily Times", as forças paramilitares enviadas à cidade têm ordem de disparar e prender aqueles que causarem distúrbios. Os paramilitares foram mobilizados no sábado à noite por ordem do presidente, Pervez Musharraf, após horas de violência entre seus partidários e os do ex-presidente do Tribunal Supremo, Iftihkar Chaudhry, afastado do cargo, que foi a Karachi para participar de um ato público em seu apoio.
A oposição a Musharraf acusa o governo da Província de Sindh, da qual Karachi é capital, de ter permitido que tropas armadas pró-governo atacassem os seguidores do juiz sem a intervenção das forças de segurança.
Seis escritórios do Muttahida Quami Movement (MQM), governante em Singh e aliado de Musharraf, foram incendiados no domingo à noite, provavelmente por opositores indignados pela passividade das autoridades diante do massacre do sábado.
Greve
A oposição convocou uma greve geral nesta segunda-feira em todo o país, que foi seguida em Karachi e, em maior ou menor escala, em outras grandes cidades como Peshawar (norte), Lahore (este) e Quetta (oeste).
Em Islamabad, estava prevista para hoje uma audiência do Tribunal Supremo sobre a constitucionalidade do caso aberto contra Chaudhry, que foi afastado de suas funções em 9 de março por ordem de Musharraf, por ser acusado de abuso de autoridade.
A audiência foi adiada até terça-feira, depois que um dos juízes do Supremo se recusou a participar dela, alegando que tem uma "disputa pessoal" com Chaudhry, argumento anteriormente usado por outros magistrados para evitar o caso.
O afastamento do juiz provocou uma grave crise entre o regime de Musharraf e o Poder Judiciário, apoiado pela oposição, em um ano em que o presidente e comandante do Exército busca a reeleição em ambos os cargos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Paquistão
Comércio e escolas fazem greve após massacre no Paquistão
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O comércio e as escolas de Karachi, no sul do Paquistão, fecharam as portas nesta segunda-feira, aderindo à greve convocada pela oposição para protestar contra a morte de 41 pessoas na onda de violência registrada na cidade no sábado (12).
A greve coincidiu com o dia de luto declarado pelas autoridades, que proibiram toda manifestação ou procissão pública, exceto casamentos e funerais, e deslocaram 18 mil agentes para manter a ordem na cidade.
Segundo o jornal "Daily Times", as forças paramilitares enviadas à cidade têm ordem de disparar e prender aqueles que causarem distúrbios. Os paramilitares foram mobilizados no sábado à noite por ordem do presidente, Pervez Musharraf, após horas de violência entre seus partidários e os do ex-presidente do Tribunal Supremo, Iftihkar Chaudhry, afastado do cargo, que foi a Karachi para participar de um ato público em seu apoio.
A oposição a Musharraf acusa o governo da Província de Sindh, da qual Karachi é capital, de ter permitido que tropas armadas pró-governo atacassem os seguidores do juiz sem a intervenção das forças de segurança.
Seis escritórios do Muttahida Quami Movement (MQM), governante em Singh e aliado de Musharraf, foram incendiados no domingo à noite, provavelmente por opositores indignados pela passividade das autoridades diante do massacre do sábado.
Greve
A oposição convocou uma greve geral nesta segunda-feira em todo o país, que foi seguida em Karachi e, em maior ou menor escala, em outras grandes cidades como Peshawar (norte), Lahore (este) e Quetta (oeste).
Em Islamabad, estava prevista para hoje uma audiência do Tribunal Supremo sobre a constitucionalidade do caso aberto contra Chaudhry, que foi afastado de suas funções em 9 de março por ordem de Musharraf, por ser acusado de abuso de autoridade.
A audiência foi adiada até terça-feira, depois que um dos juízes do Supremo se recusou a participar dela, alegando que tem uma "disputa pessoal" com Chaudhry, argumento anteriormente usado por outros magistrados para evitar o caso.
O afastamento do juiz provocou uma grave crise entre o regime de Musharraf e o Poder Judiciário, apoiado pela oposição, em um ano em que o presidente e comandante do Exército busca a reeleição em ambos os cargos.
Especial
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