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20/05/2007
-
03h15
da Efe, em Díli
O novo presidente da República do Timor-Leste e prêmio Nobel da Paz em 1996, José Ramos Horta, prestou, neste domingo, juramento perante o Parlamento, prometendo obedecer a Constituição para garantir a unidade e estabilidade nacional.
"Assumirei minhas funções com lealdade (...) e obedecerei a Constituição para garantir a união nacional e a estabilidade do país", declarou o novo líder timorense.
"Como novo presidente (considero) esta posição como um novo caminho que devo aprender. Seguirei os passos do presidente em fim de mandato, Xanana Gusmão, para conquistar os sonhos do povo. Encontrarei um modo de acabar com a crise neste país e cumprirei minha promessa de ajudar a antiga guerrilha e os pobres", disse.
Ramos Horta conquistou a Presidência no dia 9 de maio, quando venceu Francisco Guterres, atual presidente do Parlamento, no segundo turno das eleições para chefe de Estado.
O presidente mostrou sua intenção de acabar com a crise no país, iniciada há um ano, após a expulsão de militares descontentes que gerou uma onda de violência que causou 30 mortes e deixou 150 mil pessoas deslocadas.
"Prometo que abrirei o diálogo entre os adversários, com o Falintil - o antigo braço armado da Frente Revolucionária do Timor-Leste Independiente (Fretilin) - e resolverei o caso de Alfredo Reinado", afirmou.
Reinado comanda 590 militares que, junto com ele, foram expulsos das Forças Armadas do Timor-Leste em março de 2006 por suposta insubordinação, quando protagonizavam um protesto por melhoras trabalhistas.
Ramos Horta também comentou o problema gerado pelas gangues do país, e pediu a seus membros que acabem com a violência, já que ela "só destrói a nação".
Guterres, o oponente de Ramos Horta nas eleições, assinalou que reconhece o recém-eleito presidente e que espera que ele consiga unir o povo e resolver o conflito no país.
"O presidente tem uma função importante para conquistar a união do povo, resolver os conflitos entre os timorenses e garantir a democracia desta nação. José Ramos Horta, nossa nação e nosso povo precisam de sua ajuda para solucionar os desafios enfrentados pelo país", afirmou Guterres.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre José Ramos Horta
Ramos Horta presta juramento como novo presidente do Timor-Leste
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O novo presidente da República do Timor-Leste e prêmio Nobel da Paz em 1996, José Ramos Horta, prestou, neste domingo, juramento perante o Parlamento, prometendo obedecer a Constituição para garantir a unidade e estabilidade nacional.
"Assumirei minhas funções com lealdade (...) e obedecerei a Constituição para garantir a união nacional e a estabilidade do país", declarou o novo líder timorense.
"Como novo presidente (considero) esta posição como um novo caminho que devo aprender. Seguirei os passos do presidente em fim de mandato, Xanana Gusmão, para conquistar os sonhos do povo. Encontrarei um modo de acabar com a crise neste país e cumprirei minha promessa de ajudar a antiga guerrilha e os pobres", disse.
Ramos Horta conquistou a Presidência no dia 9 de maio, quando venceu Francisco Guterres, atual presidente do Parlamento, no segundo turno das eleições para chefe de Estado.
O presidente mostrou sua intenção de acabar com a crise no país, iniciada há um ano, após a expulsão de militares descontentes que gerou uma onda de violência que causou 30 mortes e deixou 150 mil pessoas deslocadas.
"Prometo que abrirei o diálogo entre os adversários, com o Falintil - o antigo braço armado da Frente Revolucionária do Timor-Leste Independiente (Fretilin) - e resolverei o caso de Alfredo Reinado", afirmou.
Reinado comanda 590 militares que, junto com ele, foram expulsos das Forças Armadas do Timor-Leste em março de 2006 por suposta insubordinação, quando protagonizavam um protesto por melhoras trabalhistas.
Ramos Horta também comentou o problema gerado pelas gangues do país, e pediu a seus membros que acabem com a violência, já que ela "só destrói a nação".
Guterres, o oponente de Ramos Horta nas eleições, assinalou que reconhece o recém-eleito presidente e que espera que ele consiga unir o povo e resolver o conflito no país.
"O presidente tem uma função importante para conquistar a união do povo, resolver os conflitos entre os timorenses e garantir a democracia desta nação. José Ramos Horta, nossa nação e nosso povo precisam de sua ajuda para solucionar os desafios enfrentados pelo país", afirmou Guterres.
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