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19/10/2000
-
14h49
da Reuters
em Moscou
A Rússia pode cancelar os planos de recuperar os 118 corpos presos no submarino nuclear Kursk, em uma operação que colocaria em risco a vida de mergulhadores do país, afirmou hoje o comandante da Marinha russa.
"Se a análise da situação dentro do submarino revelar um nível muito alto de perigo e um risco muito grande para os mergulhadores, eu, na qualidade de comandante-chefe da Marinha, serei obrigado a dar uma ordem para o cancelamento da operação", disse o almirante Vladimir Kuroyedov em um comunicado.
A declaração surge como o indício mais forte de que uma equipe de mergulhadores russos e noruegueses que se encaminha para o local do naufrágio pode não cumprir a promessa do presidente da Rússia, Vladimir Putin, de entregar os corpos dos tripulantes aos seus familiares.
O Kursk, encalhado no fundo do mar de Barents, naufragou após sofrer duas explosões a bordo em agosto.
As operações de resgate conduzidas pela Rússia, Reino Unido e Noruega não conseguiram encontrar nenhum sobrevivente.
Ontem, o general-coronel Valery Manilov, primeiro vice-chefe do gabinete de generais, afirmou que o governo ainda não havia decidido se os corpos seriam efetivamente retirados do submarino.
Manilov afirmou que a maioria das famílias dos tripulantes não desejava que mais vidas fossem colocadas em perigo a fim de recuperar os corpos presos no Kursk.
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Rússia pode não retirar corpos de tripulantes do Kursk
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em Moscou
A Rússia pode cancelar os planos de recuperar os 118 corpos presos no submarino nuclear Kursk, em uma operação que colocaria em risco a vida de mergulhadores do país, afirmou hoje o comandante da Marinha russa.
"Se a análise da situação dentro do submarino revelar um nível muito alto de perigo e um risco muito grande para os mergulhadores, eu, na qualidade de comandante-chefe da Marinha, serei obrigado a dar uma ordem para o cancelamento da operação", disse o almirante Vladimir Kuroyedov em um comunicado.
A declaração surge como o indício mais forte de que uma equipe de mergulhadores russos e noruegueses que se encaminha para o local do naufrágio pode não cumprir a promessa do presidente da Rússia, Vladimir Putin, de entregar os corpos dos tripulantes aos seus familiares.
O Kursk, encalhado no fundo do mar de Barents, naufragou após sofrer duas explosões a bordo em agosto.
As operações de resgate conduzidas pela Rússia, Reino Unido e Noruega não conseguiram encontrar nenhum sobrevivente.
Ontem, o general-coronel Valery Manilov, primeiro vice-chefe do gabinete de generais, afirmou que o governo ainda não havia decidido se os corpos seriam efetivamente retirados do submarino.
Manilov afirmou que a maioria das famílias dos tripulantes não desejava que mais vidas fossem colocadas em perigo a fim de recuperar os corpos presos no Kursk.
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