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25/10/2000
-
14h08
da Reuters
em Moscou
A Rússia planeja mandar na próxima semana um enviado especial a países árabes com a intenção de discutir o processo de paz para o Oriente Médio, afirmou a agência de notícias "Interfax" hoje.
O presidente russo, Vladimir Putin, manteve conversações ontem à noite com o primeiro-ministro de Israel, Ehud Barak, e com o presidente palestino, Iasser Arafat.
Barak pediu que Putin aumentasse a pressão sobre Arafat, com o objetivo de pôr fim à violência, que já dura quase um mês.
A Rússia procura envolver-se cada vez mais nas negociações da região, tornando-se uma das forças influentes ali.
Um assessor de Arafat, porém, questionou se o país, distante de seu passado de superpotência e há alguns anos vivendo à sombra dos EUA, poderia efetivamente influenciar o rumo dos eventos.
Segundo a agência "Interfax", membros do Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmaram que Putin enviaria Vasily Sredin, vice-chanceler russo, a vários países árabes na próxima semana.
Entre os países a serem visitados estariam a Arábia Saudita, Bahrein e o Kuait.
Barak, em declarações à rádio russa Ekho Moskvy, afirmou hoje que a Rússia possuía um papel a desempenhar no Oriente Médio.
Mas um assessor de Arafat duvidou que o governo russo conseguisse influenciar o processo de paz, em vista da dominação exercida pelos EUA no Oriente Médio.
"Vocês, russos, abriram mão gratuitamente de sua liderança no mundo e, desse modo, enfraqueceram os países que confiavam em vocês e que lutavam contra os EUA", disse Marwan Barghouti, líder do grupo Fatah na Cisjordânia.
"Assim, por que perguntar hoje qual o papel da Rússia? Gostaríamos que a Rússia participasse de alguma forma, mas os norte-americanos o permitirão?", afirmou o assessor ao jornal russo Nezavisimaya Gazeta.
Clique aqui para ler mais sobre a situação no Oriente Médio na Folha Online.
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Rússia anuncia envio de representante ao Oriente Médio
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A Rússia planeja mandar na próxima semana um enviado especial a países árabes com a intenção de discutir o processo de paz para o Oriente Médio, afirmou a agência de notícias "Interfax" hoje.
O presidente russo, Vladimir Putin, manteve conversações ontem à noite com o primeiro-ministro de Israel, Ehud Barak, e com o presidente palestino, Iasser Arafat.
Barak pediu que Putin aumentasse a pressão sobre Arafat, com o objetivo de pôr fim à violência, que já dura quase um mês.
A Rússia procura envolver-se cada vez mais nas negociações da região, tornando-se uma das forças influentes ali.
Um assessor de Arafat, porém, questionou se o país, distante de seu passado de superpotência e há alguns anos vivendo à sombra dos EUA, poderia efetivamente influenciar o rumo dos eventos.
Segundo a agência "Interfax", membros do Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmaram que Putin enviaria Vasily Sredin, vice-chanceler russo, a vários países árabes na próxima semana.
Entre os países a serem visitados estariam a Arábia Saudita, Bahrein e o Kuait.
Barak, em declarações à rádio russa Ekho Moskvy, afirmou hoje que a Rússia possuía um papel a desempenhar no Oriente Médio.
Mas um assessor de Arafat duvidou que o governo russo conseguisse influenciar o processo de paz, em vista da dominação exercida pelos EUA no Oriente Médio.
"Vocês, russos, abriram mão gratuitamente de sua liderança no mundo e, desse modo, enfraqueceram os países que confiavam em vocês e que lutavam contra os EUA", disse Marwan Barghouti, líder do grupo Fatah na Cisjordânia.
"Assim, por que perguntar hoje qual o papel da Rússia? Gostaríamos que a Rússia participasse de alguma forma, mas os norte-americanos o permitirão?", afirmou o assessor ao jornal russo Nezavisimaya Gazeta.
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