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27/10/2000
-
15h54
da Reuters
em Buenos Aires
A Justiça argentina pediu hoje à Corte Suprema do Chile a detenção e a extradição do ex-ditador Augusto Pinochet por sua suposta participação no assassinato do general Carlos Prats e de sua mulher, que aconteceu na Argentina em 1974.
"Emitimos um pedido de detenção de Pinochet e de outros integrantes da Dina (Direção de Inteligência Nacional). Há um pedido de captura internacional e um requerimento formal de extradição por parte da Justiça argentina", disse uma fonte da Justiça que pediu anonimato.
A solicitação foi apresentada pelo juiz Juan José Galeano, que substitui a juíza María Servini de Cubría, responsável pelo andamento do processo do atentado contra Prats.
"Já foi solicitado à polícia, no âmbito nacional e internacional, através da Interpol, para que sejam feitas as detenções", acrescentou a fonte.
Prats e sua mulher, Sofía Cuthbert, foram assassinados em um atentado a bomba contra seu automóvel em 29 de setembro de 1974 no bairro residencial de Palermo. O crime é atribuído à Dina, considerada a polícia política de Pinochet.
O general Prats estava exilado na Argentina após renunciar o comando do Exército em 1973, pressionado por seu apoio ao presidente Salvador Allende.
Pinochet, que já enfrenta outra ordem de prisão internacional, pedida pela Justiça espanhola, sucedeu Prats e liderou nesse ano um golpe militar contra o governo de Allende, iniciando uma ditadura de 17 anos.
A situação de Pinochet é complicada, uma vez que a Justiça chilena suspendeu sua imunidade parlamentar como senador vitalício não eleito.
A cassação facilita a abertura de processo contra o general por violações aos direitos humanos durante seu governo, entre 1973 e 1990, e pelo caso Prats.
No governo de Pinochet, o Chile foi palco de graves violações dos direitos humanos que levaram 3.000 pessoas à morte no país.
Leia mais sobre o caso Pinochet na Folha Online
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Justiça argentina pede detenção e extradição de Pinochet
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A Justiça argentina pediu hoje à Corte Suprema do Chile a detenção e a extradição do ex-ditador Augusto Pinochet por sua suposta participação no assassinato do general Carlos Prats e de sua mulher, que aconteceu na Argentina em 1974.
"Emitimos um pedido de detenção de Pinochet e de outros integrantes da Dina (Direção de Inteligência Nacional). Há um pedido de captura internacional e um requerimento formal de extradição por parte da Justiça argentina", disse uma fonte da Justiça que pediu anonimato.
A solicitação foi apresentada pelo juiz Juan José Galeano, que substitui a juíza María Servini de Cubría, responsável pelo andamento do processo do atentado contra Prats.
"Já foi solicitado à polícia, no âmbito nacional e internacional, através da Interpol, para que sejam feitas as detenções", acrescentou a fonte.
Prats e sua mulher, Sofía Cuthbert, foram assassinados em um atentado a bomba contra seu automóvel em 29 de setembro de 1974 no bairro residencial de Palermo. O crime é atribuído à Dina, considerada a polícia política de Pinochet.
O general Prats estava exilado na Argentina após renunciar o comando do Exército em 1973, pressionado por seu apoio ao presidente Salvador Allende.
Pinochet, que já enfrenta outra ordem de prisão internacional, pedida pela Justiça espanhola, sucedeu Prats e liderou nesse ano um golpe militar contra o governo de Allende, iniciando uma ditadura de 17 anos.
A situação de Pinochet é complicada, uma vez que a Justiça chilena suspendeu sua imunidade parlamentar como senador vitalício não eleito.
A cassação facilita a abertura de processo contra o general por violações aos direitos humanos durante seu governo, entre 1973 e 1990, e pelo caso Prats.
No governo de Pinochet, o Chile foi palco de graves violações dos direitos humanos que levaram 3.000 pessoas à morte no país.
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