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27/10/2000
-
21h30
da AP
em Lima (Peru)
O ex-assessor de inteligência Vladimiro Montesinos continua desaparecido, apesar da espetacular caçada de que é alvo, apontada pela imprensa e por políticos peruanos como um "show", enquanto se avolumam as queixas-crime contra ele.
As "espetaculares" buscas realizadas quarta-feira e ontem em localidades próximas a Lima, sob a direção pessoal do presidente Alberto Fujimori, não tiveram resultado, apesar de todos os deslocamentos de automóveis e helicópteros.
Hoje, o líder oposicionista e ex-candidato presidencial, Alejandro Toledo, pediu a Fujimori que "acabe com a novela policial que está protagonizando ao perseguir seu sócio".
Ontem, quatro congressistas do partido de oposição "Somos Peru" entregaram à Procuradoria peruana um documento judicial acusando o ex-assessor do serviço secreto de "tráfico de armas, enriquecimento ilícito e suborno".
Esta ação se somou a outra, apresentada pela Coordenadoria Nacional de Direito Humanos, que acusa Montesinos de "genocídio, tortura, terrorismo e homicídio" e pede sua prisão.
O jornal "La República" comentou que as intensas buscas lideradas por Fujimori visam forçar Montesinos a pedir novamente asilo, "devido à sua condições de personagem altamente incômodo para o governo".
Algumas versões indicaram que Venezuela e Argentina estariam dispostos a receber Montesinos, mas a hipótese foi descartada por fontes das missões diplomáticas dos dois países.
Segundo defensores dos direitos humanos, a perseguição a Montesinos não o ajudaria a conseguir asilo, porque existem normas internacionais que impedem que o asilo político seja concedido a envolvidos em crimes de lesa-humanidade.
Montesinos voltou para o Peru há quatro dias, depois de passar um mês no Panamá, onde tentou obter asilo por se considerar um perseguido político. Ele caiu em desgraça em seu país depois de revelado seu envolvimento em um suposto caso de suborno a um deputado.
Clique aqui para ler especial sobre o governo Fujimori
Leia mais notícias internacionais na Folha Online
Aumentam as acusações contra Vladimiro Montesinos
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em Lima (Peru)
O ex-assessor de inteligência Vladimiro Montesinos continua desaparecido, apesar da espetacular caçada de que é alvo, apontada pela imprensa e por políticos peruanos como um "show", enquanto se avolumam as queixas-crime contra ele.
As "espetaculares" buscas realizadas quarta-feira e ontem em localidades próximas a Lima, sob a direção pessoal do presidente Alberto Fujimori, não tiveram resultado, apesar de todos os deslocamentos de automóveis e helicópteros.
Hoje, o líder oposicionista e ex-candidato presidencial, Alejandro Toledo, pediu a Fujimori que "acabe com a novela policial que está protagonizando ao perseguir seu sócio".
Ontem, quatro congressistas do partido de oposição "Somos Peru" entregaram à Procuradoria peruana um documento judicial acusando o ex-assessor do serviço secreto de "tráfico de armas, enriquecimento ilícito e suborno".
Esta ação se somou a outra, apresentada pela Coordenadoria Nacional de Direito Humanos, que acusa Montesinos de "genocídio, tortura, terrorismo e homicídio" e pede sua prisão.
O jornal "La República" comentou que as intensas buscas lideradas por Fujimori visam forçar Montesinos a pedir novamente asilo, "devido à sua condições de personagem altamente incômodo para o governo".
Algumas versões indicaram que Venezuela e Argentina estariam dispostos a receber Montesinos, mas a hipótese foi descartada por fontes das missões diplomáticas dos dois países.
Segundo defensores dos direitos humanos, a perseguição a Montesinos não o ajudaria a conseguir asilo, porque existem normas internacionais que impedem que o asilo político seja concedido a envolvidos em crimes de lesa-humanidade.
Montesinos voltou para o Peru há quatro dias, depois de passar um mês no Panamá, onde tentou obter asilo por se considerar um perseguido político. Ele caiu em desgraça em seu país depois de revelado seu envolvimento em um suposto caso de suborno a um deputado.
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