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30/10/2000
-
09h09
da France Presse
em Lima (Peru)
Mais de 50 soldados rebelaram-se ontem no sul do Peru, assumindo o controle de uma cidade mineradora e exigindo a renúncia do presidente Alberto Fujimori, antes de se abrigarem em uma base militar nos Andes em meio a uma perseguição. O levante ocorreu um dia depois de Fujimori exonerar o chefe das Forças Armadas do país e três importantes generais.
"Eu irei depor minhas armas apenas quando a cadeia de comando for legítima e quando houver um presidente que tenha sido eleito verdadeiramente pelo povo", afirmou em um comunicado o tenente-coronel Ollanta Humala Tasso, líder do levante.
O episódio aumenta a tensão da crise, que já dura seis semanas, detonada pela divulgação de um vídeo no qual o ex-assessor de Fujimori, Vlademiro Montesinos, aparece entregando dinheiro a um deputado da oposição. Pressionado internamente, Fujimori prometeu que sairia do poder em julho do ano que vem, data escolhida por ele para as eleições presidenciais antecipadas.
Durante esse período, o presidente chegou a liderar comandos militares para prender Vlademiro Montesinos, ex-chefe do serviço de inteligência peruano, envolvido em escândalos de corrupção. Montesinos voltou ao Peru há uma semana, depois de ter pedido asilo político no Panamá, mas está foragido.
Um oficial do Exército afirmou que 30 soldados haviam sido enviados de helicóptero com ordens para prender os rebeldes e três caminhões militares dirigiam-se para o local do levante. Mas, horas depois de iniciada a operação, os rebeldes ainda continuavam em liberdade.
Fujimori ainda não se manifestou oficialmente sobre o levante.
Clique aqui para ler especial sobre o governo Fujimori
Leia os textos dos colunistas
Eleonora de Lucena, Clóvis Rossi e Marcio Aith sobre o tema
Leia mais notícias da Reuters na Folha Online
Leia mais notícias internacionais na Folha Online
Grupo rebelde do Exército peruano exige renúncia de Fujimori
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em Lima (Peru)
Mais de 50 soldados rebelaram-se ontem no sul do Peru, assumindo o controle de uma cidade mineradora e exigindo a renúncia do presidente Alberto Fujimori, antes de se abrigarem em uma base militar nos Andes em meio a uma perseguição. O levante ocorreu um dia depois de Fujimori exonerar o chefe das Forças Armadas do país e três importantes generais.
"Eu irei depor minhas armas apenas quando a cadeia de comando for legítima e quando houver um presidente que tenha sido eleito verdadeiramente pelo povo", afirmou em um comunicado o tenente-coronel Ollanta Humala Tasso, líder do levante.
O episódio aumenta a tensão da crise, que já dura seis semanas, detonada pela divulgação de um vídeo no qual o ex-assessor de Fujimori, Vlademiro Montesinos, aparece entregando dinheiro a um deputado da oposição. Pressionado internamente, Fujimori prometeu que sairia do poder em julho do ano que vem, data escolhida por ele para as eleições presidenciais antecipadas.
Durante esse período, o presidente chegou a liderar comandos militares para prender Vlademiro Montesinos, ex-chefe do serviço de inteligência peruano, envolvido em escândalos de corrupção. Montesinos voltou ao Peru há uma semana, depois de ter pedido asilo político no Panamá, mas está foragido.
Um oficial do Exército afirmou que 30 soldados haviam sido enviados de helicóptero com ordens para prender os rebeldes e três caminhões militares dirigiam-se para o local do levante. Mas, horas depois de iniciada a operação, os rebeldes ainda continuavam em liberdade.
Fujimori ainda não se manifestou oficialmente sobre o levante.
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