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30/10/2000
-
18h43
da France Presse
em Lima
Uma semana depois de ter retornado ao Peru, o ex-chefe espião e colaborador direto da presidência peruana, Vladimiro Montesinos, continua sumido e na clandestinidade gerando nova crise no governo do presidente Alberto Fuijimori, com uma recomposição da chefia militar e a rebelião de um oficial que o acusa de ser um "fora da lei".
Hoje foi consumada a mudança na cúpula das Forças Armadas, que era acusada de lealdade com Montesinos. O Governo não comenta se o presidente fará novas buscas pessoais para prender o ex-colaborador.
Semana passada, num show para a TV, Fujimori andou em carros off-road e helicópteros militares comandando uma caçada ao fugitivo Montesinos por vários bairros de Lima, "Só para localizá-lo e não para capturá-lo", disse o chefe político.
Montesinos chegou na madrugada de segunda-feira, 23 de outubro, no aeroporto militar de Pisco, depois de deixar precipitadamente o Panamá ao saber que ia ser citado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos num processo contra o Peru por violação dos direitos do empresário israelense Baruch Ivcher.
Desde seu retorno, o ex-chefe de serviços secretos peruano não foi visto publicamente. Só falou para uma rádio afirmando que teve ajuda de Fujimori para voltar, o que o presidente nega.
Montesinos fugiu para o Panamá em 24 de setembro deste ano buscando asilo, logo após a crise do governo Fujimori.
Vladimiro Montesinos, que chefiava o SIN, foi visto em vídeo, subornando um congressista para que votasse do lado do governo.
Fujimori anunciou há dois dias a desativação do SIN (serviço secreto peruano) e a convocação de novas eleições gerais, para isso iniciou um processo parlamentar de reforma constitucional que encurtará o mandato atual de cinco anos para apenas um.
O presidente Fujimori enfrenta desde domingo a insubordinação do tenente coronel Ollanta Humala, que qualifica de "ilegítimo" o governo de Fujimori e condena toda a "cúpula militar montesinista".
Montesinos foi expulso do exército quando era capitão na década de 70 e preso por trair a pátria.
Clique aqui para ler especial sobre o governo Fujimori
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Montesinos segue sumido uma semana depois de regressar ao Peru
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em Lima
Uma semana depois de ter retornado ao Peru, o ex-chefe espião e colaborador direto da presidência peruana, Vladimiro Montesinos, continua sumido e na clandestinidade gerando nova crise no governo do presidente Alberto Fuijimori, com uma recomposição da chefia militar e a rebelião de um oficial que o acusa de ser um "fora da lei".
Hoje foi consumada a mudança na cúpula das Forças Armadas, que era acusada de lealdade com Montesinos. O Governo não comenta se o presidente fará novas buscas pessoais para prender o ex-colaborador.
Semana passada, num show para a TV, Fujimori andou em carros off-road e helicópteros militares comandando uma caçada ao fugitivo Montesinos por vários bairros de Lima, "Só para localizá-lo e não para capturá-lo", disse o chefe político.
Montesinos chegou na madrugada de segunda-feira, 23 de outubro, no aeroporto militar de Pisco, depois de deixar precipitadamente o Panamá ao saber que ia ser citado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos num processo contra o Peru por violação dos direitos do empresário israelense Baruch Ivcher.
Desde seu retorno, o ex-chefe de serviços secretos peruano não foi visto publicamente. Só falou para uma rádio afirmando que teve ajuda de Fujimori para voltar, o que o presidente nega.
Montesinos fugiu para o Panamá em 24 de setembro deste ano buscando asilo, logo após a crise do governo Fujimori.
Vladimiro Montesinos, que chefiava o SIN, foi visto em vídeo, subornando um congressista para que votasse do lado do governo.
Fujimori anunciou há dois dias a desativação do SIN (serviço secreto peruano) e a convocação de novas eleições gerais, para isso iniciou um processo parlamentar de reforma constitucional que encurtará o mandato atual de cinco anos para apenas um.
O presidente Fujimori enfrenta desde domingo a insubordinação do tenente coronel Ollanta Humala, que qualifica de "ilegítimo" o governo de Fujimori e condena toda a "cúpula militar montesinista".
Montesinos foi expulso do exército quando era capitão na década de 70 e preso por trair a pátria.
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