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30/10/2000
-
19h56
da France Presse
em Washington
O governo americano minimizou hoje o impacto da revolta militar no Peru e reafirmou sua confiança na liderança do presidente peruano Alberto Fujimori para garantir uma transição à democracia, que leve a eleições livres em 8 de abril do ano que vem.
"O presidente Fujimori continua com o controle da situação e no comando das Forças Armadas leais", disse o porta-voz da Casa Branca, Jack Siewert.
Fujimori, acrescentou o porta-voz, "nos garantiu que continua comprometido com o processo de reformas apoiado pela OEA (Organização dos Estados Americanos), que levará a eleições livres e justas".
Siewert disse que a Casa Branca "está acompanhando muito de perto o que acontece no Peru e continua observando a situação neste país". O que mais preocupa Washington, segundo o porta-voz, " é que haja uma transição democrática até as novas eleições". Siewert convocou todas as "partes do Peru para apoiar a transição democrática".
O porta-voz do departamento de Estado americano, Richard Boucher, também considerou importante destacar que "o presidente Fujimori continua demonstrando que é quem mantém o comando no Peru".
Ao comentar os acontecimentos do fim de semana no país andino, onde um grupo de militares se rebelou contra Fujimori, Boucher disse que "parece ser um incidente isolado, envolvendo um coronel descontente".
"Não apenas seus apelos para uma ação nacional em apoio à insurreição ficaram sem resposta, como as Forças Armadas condenaram e enviaram unidades para prendê-lo junto com seus seguidores", disse o porta-voz. Tropas do exército continuavam hoje a perseguição ao tenente-coronel Ollanta Humala Tasso.
"Muitas coisas estão acontecendo no Peru, mas muitas outras representam um avanço rumo à restauração da democracia", comentou Boucher.
"Continuamos pensando que o processo eleitoral que conduziu à reeleição de Fujimori estava profundamente alterado, mas o presidente peruano tomou várias medidas positivas durante as últimas semanas para restaurar a democracia", acrescentou Boucher.
O porta-voz revelou que as mudanças feitas por Fujimori na cúpula das Forças Armadas "foram realizadas invocando a necessidade de fazer mudanças para o bem do país".
"Essas ações ressaltam a ordem constitucional e o mando civil que necessitam ser mantidos e que serão mantidos nestes momentos de crise política", concluiu.
Clique aqui para ler especial sobre o governo Fujimori
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EUA reafirmam apoio a Fujimori para dirigir período de transição
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em Washington
O governo americano minimizou hoje o impacto da revolta militar no Peru e reafirmou sua confiança na liderança do presidente peruano Alberto Fujimori para garantir uma transição à democracia, que leve a eleições livres em 8 de abril do ano que vem.
"O presidente Fujimori continua com o controle da situação e no comando das Forças Armadas leais", disse o porta-voz da Casa Branca, Jack Siewert.
Fujimori, acrescentou o porta-voz, "nos garantiu que continua comprometido com o processo de reformas apoiado pela OEA (Organização dos Estados Americanos), que levará a eleições livres e justas".
Siewert disse que a Casa Branca "está acompanhando muito de perto o que acontece no Peru e continua observando a situação neste país". O que mais preocupa Washington, segundo o porta-voz, " é que haja uma transição democrática até as novas eleições". Siewert convocou todas as "partes do Peru para apoiar a transição democrática".
O porta-voz do departamento de Estado americano, Richard Boucher, também considerou importante destacar que "o presidente Fujimori continua demonstrando que é quem mantém o comando no Peru".
Ao comentar os acontecimentos do fim de semana no país andino, onde um grupo de militares se rebelou contra Fujimori, Boucher disse que "parece ser um incidente isolado, envolvendo um coronel descontente".
"Não apenas seus apelos para uma ação nacional em apoio à insurreição ficaram sem resposta, como as Forças Armadas condenaram e enviaram unidades para prendê-lo junto com seus seguidores", disse o porta-voz. Tropas do exército continuavam hoje a perseguição ao tenente-coronel Ollanta Humala Tasso.
"Muitas coisas estão acontecendo no Peru, mas muitas outras representam um avanço rumo à restauração da democracia", comentou Boucher.
"Continuamos pensando que o processo eleitoral que conduziu à reeleição de Fujimori estava profundamente alterado, mas o presidente peruano tomou várias medidas positivas durante as últimas semanas para restaurar a democracia", acrescentou Boucher.
O porta-voz revelou que as mudanças feitas por Fujimori na cúpula das Forças Armadas "foram realizadas invocando a necessidade de fazer mudanças para o bem do país".
"Essas ações ressaltam a ordem constitucional e o mando civil que necessitam ser mantidos e que serão mantidos nestes momentos de crise política", concluiu.
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