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31/10/2000
-
11h27
da Reuters
em Madri
Os espanhóis misturavam indignação com um sentimento de pesar hoje enquanto se preparavam para enterrar as três pessoas mortas no ataque mais violento atribuído ao ETA (Pátria Basca e Liberdade, em basco) desde que o grupo separatista basco retomou suas ações armadas no ano passado.
Jornais do país traziam em suas primeiras páginas imagens da destruição provocada pelo carro-bomba que explodiu em uma rua residencial de Madri ontem. No ataque morreram um juiz da Suprema Corte, o motorista e um segurança dele. O motorista de um ônibus que pegou fogo encontrava-se em estado grave e seria submetido a uma cirurgia cerebral.
O jornal espanhol "El País" publicou que o número de mortos no atentado poderia facilmente ter sido maior. "O fato de 66 pessoas terem ficado feridas, muitas das quais estavam no ônibus, mostra quão baixo os terroristas desceram ao avaliar o que seja um alvo legítimo de seus ataques", escreve o jornal.
A ação elevou o número de mortes atribuídas ao ETA neste ano para 19, o maior desde 1992, quando o grupo foi responsabilizado por 26 assassinatos.
Dezenas de milhares de espanhóis devem participar da marcha de protesto convocada para hoje à noite pelo primeiro-ministro do país, José María Aznar, ele próprio sobrevivente de um ataque do ETA. Outros protestos estão previstos para ocorrer em várias cidades do país. "Irei liderar a população de Madri em uma manifestação que esperamos conte com uma grande participação", afirmou Aznar.
O mesmo ritual de protestos e condenação é realizado depois de cada ataque do ETA, que retomou suas atividades violentas depois de haver suspendido um breve cessar-fogo em vigor até dezembro passado.
Leia mais no especial do ETA.
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Espanha prepara protestos de rua contra ataque do ETA
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em Madri
Os espanhóis misturavam indignação com um sentimento de pesar hoje enquanto se preparavam para enterrar as três pessoas mortas no ataque mais violento atribuído ao ETA (Pátria Basca e Liberdade, em basco) desde que o grupo separatista basco retomou suas ações armadas no ano passado.
Jornais do país traziam em suas primeiras páginas imagens da destruição provocada pelo carro-bomba que explodiu em uma rua residencial de Madri ontem. No ataque morreram um juiz da Suprema Corte, o motorista e um segurança dele. O motorista de um ônibus que pegou fogo encontrava-se em estado grave e seria submetido a uma cirurgia cerebral.
O jornal espanhol "El País" publicou que o número de mortos no atentado poderia facilmente ter sido maior. "O fato de 66 pessoas terem ficado feridas, muitas das quais estavam no ônibus, mostra quão baixo os terroristas desceram ao avaliar o que seja um alvo legítimo de seus ataques", escreve o jornal.
A ação elevou o número de mortes atribuídas ao ETA neste ano para 19, o maior desde 1992, quando o grupo foi responsabilizado por 26 assassinatos.
Dezenas de milhares de espanhóis devem participar da marcha de protesto convocada para hoje à noite pelo primeiro-ministro do país, José María Aznar, ele próprio sobrevivente de um ataque do ETA. Outros protestos estão previstos para ocorrer em várias cidades do país. "Irei liderar a população de Madri em uma manifestação que esperamos conte com uma grande participação", afirmou Aznar.
O mesmo ritual de protestos e condenação é realizado depois de cada ataque do ETA, que retomou suas atividades violentas depois de haver suspendido um breve cessar-fogo em vigor até dezembro passado.
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