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31/10/2000
-
20h18
da Reuters
em Buenos Aires
Um grupo de familiares dos desaparecidos durante a última ditadura militar na Argentina criticou hoje a líder da organização de direitos humanos Mães da Praça de Maio por defender as atividades da guerrilha basca ETA (Pátria Basca e Liberdade).
``Decidimos expressar nossa posição a respeito das opiniões da senhora Hebe Pastor de Bonafini, em nome da associação que preside, sobre a situação na Espanha'', afirmaram em comunicado as Mães da Praça de Maio do Prata.
Esse grupo, que também reúne mães de desaparecidos durante a ditadura de 1976 a 1983, separou-se da organização liderada por Bonafini em 1986, por causa do posicionamento radical da líder.
``Queremos deixar claro que (Bonafini) somente representa um grupo minoritário, não significando o consenso da maioria das mães'', acrescentou o comunicado.
Semanas atrás, a Associação de Mães da Praça de Maio, de Bonafini, publicou em seu site na Internet um comunicado criticando a Espanha por reprimir os membros da guerrilha separatista basca.
``As Mães da Praça de Maio se solidarizam com a heróica luta e a valente resistência do povo basco, que enfrenta um Estado criminoso: o Estado espanhol'', dizia a nota.
A defesa do ETA _que em dezembro pôs fim a um cessar-fogo e desde então tem sido ligado a 16 atentados_ provocou a ira da ala menos radical do grupo de mães de argentinos desaparecidos.
``Aguentamos todas as prepotências de Hebe, mas desta vez ela foi longe demais'', disse Alba Martino, das Mães do Prata. A associação encabeçada por Bonafini não quis comentar o assunto.
Leia mais no especial do ETA.
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Mães da Praça de Maio são criticadas por apoiar o ETA
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em Buenos Aires
Um grupo de familiares dos desaparecidos durante a última ditadura militar na Argentina criticou hoje a líder da organização de direitos humanos Mães da Praça de Maio por defender as atividades da guerrilha basca ETA (Pátria Basca e Liberdade).
``Decidimos expressar nossa posição a respeito das opiniões da senhora Hebe Pastor de Bonafini, em nome da associação que preside, sobre a situação na Espanha'', afirmaram em comunicado as Mães da Praça de Maio do Prata.
Esse grupo, que também reúne mães de desaparecidos durante a ditadura de 1976 a 1983, separou-se da organização liderada por Bonafini em 1986, por causa do posicionamento radical da líder.
``Queremos deixar claro que (Bonafini) somente representa um grupo minoritário, não significando o consenso da maioria das mães'', acrescentou o comunicado.
Semanas atrás, a Associação de Mães da Praça de Maio, de Bonafini, publicou em seu site na Internet um comunicado criticando a Espanha por reprimir os membros da guerrilha separatista basca.
``As Mães da Praça de Maio se solidarizam com a heróica luta e a valente resistência do povo basco, que enfrenta um Estado criminoso: o Estado espanhol'', dizia a nota.
A defesa do ETA _que em dezembro pôs fim a um cessar-fogo e desde então tem sido ligado a 16 atentados_ provocou a ira da ala menos radical do grupo de mães de argentinos desaparecidos.
``Aguentamos todas as prepotências de Hebe, mas desta vez ela foi longe demais'', disse Alba Martino, das Mães do Prata. A associação encabeçada por Bonafini não quis comentar o assunto.
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