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02/11/2000
-
08h24
da France Presse
em Barcelona
Duas pessoas ficaram feridas na madrugada de hoje na explosão de um carro-bomba colocado pela organização separatista basca ETA (Pátria Basca e Liberdade) na cidade espanhola de Barcelona, disseram fontes policiais.
A explosão aconteceu à 1h (22h Brasília), em um dos jardins entre as ruas Gandesa e Joan Guell, próximo ao hotel Hilton e à avenida Diagonal.
O incidente causou ferimentos em um guarda municipal e em um segurança de um centro comercial.
A delegada do governo central em Barcelona, Julia García Valdecasas, revelou que o guarda municipal estava no local para investigar uma denúncia de bomba em nome do ETA.
As duas vítimas foram levadas para um hospital, onde o segurança, de 48 anos, apresenta o quadro mais sério com um ferimento na coxa direita. O guarda municipal teve ferimentos leves.
Um telefonema anônimo, em nome do ETA, avisou ao jornal catalão "Avui" às 0h45 local (21h45 Brasília) que um carro-bomba explodiria 15 minutos mais tarde, segundo fontes do próprio jornal.
Os bombeiros receberam outro telefonema avisando sobre o carro-bomba. Segundo o conselheiro do governo regional catalão Xavier Pomes, os dois avisos fazem crer que o carro estava preparado para explodir com a chegada da polícia.
Este novo ataque do ETA ocorre no dia em que o chefe de governo espanhol, José María Aznar, deveria visitar uma escola de ciências empresariais próxima ao local do atentado.
Pomes e Valdecasas não acreditam em qualquer relação entre o atentado e a visita de Aznar. "É muito difícil buscar racionalidade e lógica nisto", já que "o ETA não tem objetivos diretos, apenas semear o terror", disse Valdecasas.
A explosão quebrou as vidraças de vários prédios na zona, que foi isolada pelos policiais a procura de outro artefato explosivo.
Na segunda-feira (30) passada, o ETA explodiu um carro-bomba em Madri que matou três pessoas e feriu outras 60.
A explosão em Madri matou o juiz militar do Supremo Tribunal Espanhol, Francisco Querol, o motorista Armando Medina e o segurança Jesús Escudero.
Os três viajavam em um carro oficial que ficou destruído na explosão.
Desde o início do ano, quando rompeu uma trégua de 14 meses, o ETA já matou 19 pessoas na Espanha.
Leia mais no especial do ETA.
Leia mais notícias da France Presse na Folha Online
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Bomba explode em Barcelona e fere dois
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em Barcelona
Duas pessoas ficaram feridas na madrugada de hoje na explosão de um carro-bomba colocado pela organização separatista basca ETA (Pátria Basca e Liberdade) na cidade espanhola de Barcelona, disseram fontes policiais.
A explosão aconteceu à 1h (22h Brasília), em um dos jardins entre as ruas Gandesa e Joan Guell, próximo ao hotel Hilton e à avenida Diagonal.
O incidente causou ferimentos em um guarda municipal e em um segurança de um centro comercial.
A delegada do governo central em Barcelona, Julia García Valdecasas, revelou que o guarda municipal estava no local para investigar uma denúncia de bomba em nome do ETA.
As duas vítimas foram levadas para um hospital, onde o segurança, de 48 anos, apresenta o quadro mais sério com um ferimento na coxa direita. O guarda municipal teve ferimentos leves.
Um telefonema anônimo, em nome do ETA, avisou ao jornal catalão "Avui" às 0h45 local (21h45 Brasília) que um carro-bomba explodiria 15 minutos mais tarde, segundo fontes do próprio jornal.
Os bombeiros receberam outro telefonema avisando sobre o carro-bomba. Segundo o conselheiro do governo regional catalão Xavier Pomes, os dois avisos fazem crer que o carro estava preparado para explodir com a chegada da polícia.
Este novo ataque do ETA ocorre no dia em que o chefe de governo espanhol, José María Aznar, deveria visitar uma escola de ciências empresariais próxima ao local do atentado.
Pomes e Valdecasas não acreditam em qualquer relação entre o atentado e a visita de Aznar. "É muito difícil buscar racionalidade e lógica nisto", já que "o ETA não tem objetivos diretos, apenas semear o terror", disse Valdecasas.
A explosão quebrou as vidraças de vários prédios na zona, que foi isolada pelos policiais a procura de outro artefato explosivo.
Na segunda-feira (30) passada, o ETA explodiu um carro-bomba em Madri que matou três pessoas e feriu outras 60.
A explosão em Madri matou o juiz militar do Supremo Tribunal Espanhol, Francisco Querol, o motorista Armando Medina e o segurança Jesús Escudero.
Os três viajavam em um carro oficial que ficou destruído na explosão.
Desde o início do ano, quando rompeu uma trégua de 14 meses, o ETA já matou 19 pessoas na Espanha.
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