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02/11/2000
-
10h54
da Reuters
em São Petersburgo (Rússia)
A família do oficial, cujo bilhete deu uma pequena amostra das horas de angústia pelas quais passaram cerca de 23 tripulantes do submarino afundado Kursk, realizou hoje o funeral do marinheiro.
Uma cópia aumentada da carta rascunhada pelo capitão Dmitry Kolesnikov no escuro, enquanto esperava pela morte a bordo do submarino, foi colocada dentro de uma vitrine no local onde foi realizado o serviço funerário, em São Petersburgo.
"Não há necessidade de desespero. Está escuro para escrever, mas vou tentar pelo tato. Parece que não há chance de escaparmos, vamos torcer para que alguém leia isto", dizia o bilhete.
Participaram do serviço funerário cerca de 50 familiares de Kolesnikov. No fim-de-semana, a Marinha realizou uma cerimônia em memória dele e de outros três membros da tripulação, na cidade de Severomorsk, base do submarino Kursk.
Kolesnikov era o comandante da sala de turbinas do Kursk. Seu bilhete mostrou que cerca de 23 tripulantes conseguiram se refugiar no nono compartimento do submarino depois das explosões que o afundaram.
O bilhete também mostrou que a Rússia demorou para aceitar ajuda internacional para tentar uma operação de resgate logo após o acidente.
A Marinha afirmara em comunicado que todos os tripulantes morreram nos primeiros momentos do desastre.
Os trabalhos de resgate dos corpos dos 118 tripulantes que morreram no acidente no Bar de Barents continuam.
Mergulhadores estão tentando entrar em outros compartimentos do submarino, que está a 108 metros de profundidade. Já foram recuperados 12 corpos e outros três, identificados.
O Kursk naufragou depois de sofrer duas explosões ainda inexplicadas, no dia 12 de agosto.
Leia mais sobre o acidente com o submarino russo
Análise: Kremlin tenta salvar um novo naufrágio, o da imagem política de Putin
Leia comentário de Clóvis Rossi
na Pensata
Leia mais notícias da Reuters na Folha Online
Leia mais notícias internacionais na Folha Online
Família realiza primeiro funeral de tripulante do Kursk
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A família do oficial, cujo bilhete deu uma pequena amostra das horas de angústia pelas quais passaram cerca de 23 tripulantes do submarino afundado Kursk, realizou hoje o funeral do marinheiro.
Uma cópia aumentada da carta rascunhada pelo capitão Dmitry Kolesnikov no escuro, enquanto esperava pela morte a bordo do submarino, foi colocada dentro de uma vitrine no local onde foi realizado o serviço funerário, em São Petersburgo.
"Não há necessidade de desespero. Está escuro para escrever, mas vou tentar pelo tato. Parece que não há chance de escaparmos, vamos torcer para que alguém leia isto", dizia o bilhete.
Participaram do serviço funerário cerca de 50 familiares de Kolesnikov. No fim-de-semana, a Marinha realizou uma cerimônia em memória dele e de outros três membros da tripulação, na cidade de Severomorsk, base do submarino Kursk.
Kolesnikov era o comandante da sala de turbinas do Kursk. Seu bilhete mostrou que cerca de 23 tripulantes conseguiram se refugiar no nono compartimento do submarino depois das explosões que o afundaram.
O bilhete também mostrou que a Rússia demorou para aceitar ajuda internacional para tentar uma operação de resgate logo após o acidente.
A Marinha afirmara em comunicado que todos os tripulantes morreram nos primeiros momentos do desastre.
Os trabalhos de resgate dos corpos dos 118 tripulantes que morreram no acidente no Bar de Barents continuam.
Mergulhadores estão tentando entrar em outros compartimentos do submarino, que está a 108 metros de profundidade. Já foram recuperados 12 corpos e outros três, identificados.
O Kursk naufragou depois de sofrer duas explosões ainda inexplicadas, no dia 12 de agosto.
Leia mais sobre o acidente com o submarino russo
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