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02/11/2000
-
12h03
das agências internacionais
Singapore Airlines defendeu hoje a decisão de seu piloto de decolar de Taipé ontem durante uma tormenta e insistiu em que ela não colocou em risco a vida das 179 pessoas a bordo do avião, que explodiu em chamas na pista, matando 79 pessoas. Foi o primeiro grande desastre com um avião da empresa em 28 anos.
As primeiras especulações são de que ventos cruzados causaram o acidente com o Boeing 747-400, que ia para Los Angeles, embora a empresa aérea e as autoridades de Taiwan insistam em que o veterano piloto não tomou qualquer decisão temerária ao iniciar a decolagem sob a tormenta.
"Ele não teria sido autorizado a decolar se as condições meteorológicas fossem muito ruins", disse a jornalistas, em Cingapura, o porta-voz da empresa, Rick Clements.
O funcionário Billy K.C. Chang, da aviação civil de Taiwan, afirmou que a velocidade do vento e a visibilidade não ultrapassaram os limites que determinam o fechamento do Aeroporto Internacional Chiang Kai-Shek.
Embora as equipes de emergência ainda estejam retirando cadáveres dos destroços do avião, investigadores começaram a procurar o misterioso objeto contra o qual, segundo passageiros e o comandante, o avião se chocou antes de explodir em chamas e se partir em três.
O piloto contou que viu um objeto na pista e tentou ganhar altura para evitá-lo, mas não conseguiu.
Hoje, começaram a ser examinadas as duas caixas pretas do avião, com os dados técnicos e as vozes na cabine de comando, que poderão esclarecer o que aconteceu.
Histórico
Por volta do meio-dia de hoje, as equipes de resgate haviam retirado os últimos corpos, em um total de 79, e tinham recuperado as caixas pretas em meio aos destroços do Boeing 747-400, que ia de Taipé (capital de Taiwan) para Los Angeles, EUA.
O avião caiu logo depois da meia-noite quando levantava vôo em meio a um tufão.
Os sobreviventes do acidente, um total de cem, narraram os momentos de pânico que viveram. Alguns contaram ter ouvido uma explosão. Logo depois, uma bola de fogo varreu o compartimento interno vindo da cabine dos pilotos.
Acidentes
O acidente ocorrido com o avião da Singapore Airlines lembra o desastre do dia 25 de julho com o supersônico Concorde nas proximidades de Paris (França), no qual morreram todas as 109 pessoas a bordo mais quatro que se encontravam no solo.
Em um relatório preliminar sobre as causas daquele acidente, afirmou-se que um pedaço de metal jogado na pista pode ter detonado falhas sucessivas no avião, acabando por derrubá-lo logo depois de ele levantar vôo.
O acidente com o Boeing foi o segundo em dois anos no aeroporto internacional de Taipé e o primeiro acidente fatal na história da Singapore Airlines, desde 1972.
Há exatamente um ano, um avião da EgyptAir caiu 30 minutos após decolar de Nova York, num desastre que matou as 217 pessoas a bordo.
Leia mais notícias internacionais na Folha Online
Singapore Airlines defende piloto de avião acidentado
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Singapore Airlines defendeu hoje a decisão de seu piloto de decolar de Taipé ontem durante uma tormenta e insistiu em que ela não colocou em risco a vida das 179 pessoas a bordo do avião, que explodiu em chamas na pista, matando 79 pessoas. Foi o primeiro grande desastre com um avião da empresa em 28 anos.
As primeiras especulações são de que ventos cruzados causaram o acidente com o Boeing 747-400, que ia para Los Angeles, embora a empresa aérea e as autoridades de Taiwan insistam em que o veterano piloto não tomou qualquer decisão temerária ao iniciar a decolagem sob a tormenta.
"Ele não teria sido autorizado a decolar se as condições meteorológicas fossem muito ruins", disse a jornalistas, em Cingapura, o porta-voz da empresa, Rick Clements.
O funcionário Billy K.C. Chang, da aviação civil de Taiwan, afirmou que a velocidade do vento e a visibilidade não ultrapassaram os limites que determinam o fechamento do Aeroporto Internacional Chiang Kai-Shek.
Embora as equipes de emergência ainda estejam retirando cadáveres dos destroços do avião, investigadores começaram a procurar o misterioso objeto contra o qual, segundo passageiros e o comandante, o avião se chocou antes de explodir em chamas e se partir em três.
O piloto contou que viu um objeto na pista e tentou ganhar altura para evitá-lo, mas não conseguiu.
Hoje, começaram a ser examinadas as duas caixas pretas do avião, com os dados técnicos e as vozes na cabine de comando, que poderão esclarecer o que aconteceu.
Histórico
Por volta do meio-dia de hoje, as equipes de resgate haviam retirado os últimos corpos, em um total de 79, e tinham recuperado as caixas pretas em meio aos destroços do Boeing 747-400, que ia de Taipé (capital de Taiwan) para Los Angeles, EUA.
O avião caiu logo depois da meia-noite quando levantava vôo em meio a um tufão.
Os sobreviventes do acidente, um total de cem, narraram os momentos de pânico que viveram. Alguns contaram ter ouvido uma explosão. Logo depois, uma bola de fogo varreu o compartimento interno vindo da cabine dos pilotos.
Acidentes
O acidente ocorrido com o avião da Singapore Airlines lembra o desastre do dia 25 de julho com o supersônico Concorde nas proximidades de Paris (França), no qual morreram todas as 109 pessoas a bordo mais quatro que se encontravam no solo.
Em um relatório preliminar sobre as causas daquele acidente, afirmou-se que um pedaço de metal jogado na pista pode ter detonado falhas sucessivas no avião, acabando por derrubá-lo logo depois de ele levantar vôo.
O acidente com o Boeing foi o segundo em dois anos no aeroporto internacional de Taipé e o primeiro acidente fatal na história da Singapore Airlines, desde 1972.
Há exatamente um ano, um avião da EgyptAir caiu 30 minutos após decolar de Nova York, num desastre que matou as 217 pessoas a bordo.
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