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04/11/2000
-
20h04
da AP
em Memphis (EUA)
O candidato democrata à Presidência dos EUA, Al Gore, disse hoje que estava disposto a defender seu Estado natal, o Tennessee, da ofensiva eleitoral de seu rival, George W.Bush. O republicano, por sua vez, admitiu ter cometido erros e pediu desculpas pela sua prisão em 1976, quando foi preso por dirigir embriagado em alta velocidade.
"Algumas pessoas estão cansadas de tanta prosperidade. Algumas pessoas estão cansadas de 22 milhões de empregos. Eu não estou de acordo", disse Gore, que parecia cansado ao iniciar a reta final da campanha.
No começo do último fim de semana da campanha, Gore tomou café da manhã com ministros protestantes afro-americanos em Tennessee antes de ir para Virgínia e Pensilvânia. Os dois Estados, mais o Tenesse, são considerados cruciais para a vitória por terem importante peso eleitoral.
Bush começou sua campanha no Estado de Michigan, também de muita importância eleitoral, principalmente por estar dividido entre os dois candidatos. Bush se apresentou com o general aposentado Colin Powell, para fortalecer seu argumento de que o atual presidente dos EUA, Bill Clinton, contribuiu para a decadência moral das Forças Armadas norte-americanas.
Por meio de seus assistentes, a campanha de Bush tratou de diminuir a importância das revelações de que Bush foi preso por conduzir alcoolizado há 24 anos, classificando-as de táticas desesperadas dos democratas.
"A medida que avançamos para reta final da campanha, observamos as táticas desesperadas de última hora que a oposição utiliza e que já utilizou outras vezes", disse o candidato republicano à vice-presidência, Dick Cheney, em Michigan. "Francamente, estamos um pouco cansados do espetáculo de Clinton e Gore. A época mudou. Eles têm que tomar outro rumo agora."
Ontem Gore disse não ter comentários a fazer sobre a prisão de Bush. "Isso aconteceu há muito tempo", declarou o vice-presidente à rede de televisão NBC. "Não conheço todos os detalhes e tudo o que sei, é que o nosso Estado-Maior da campanha não tem nada a ver com esta história."
Junto a Bush, Colin Powell também amenizou importância da revelação da prisão de Bush em sua juventude, afirmando que o eleitorado deve prestar a atenção no seu governo na maturidade. "Nos restam apenas alguns dias", disse Powell. "Não deixem que os franco-atiradores os distraiam com seu disparos ocasionais."
Leia mais no especial Eleições nos EUA.
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Gore tenta garantir vitória em Estado-Natal
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em Memphis (EUA)
O candidato democrata à Presidência dos EUA, Al Gore, disse hoje que estava disposto a defender seu Estado natal, o Tennessee, da ofensiva eleitoral de seu rival, George W.Bush. O republicano, por sua vez, admitiu ter cometido erros e pediu desculpas pela sua prisão em 1976, quando foi preso por dirigir embriagado em alta velocidade.
"Algumas pessoas estão cansadas de tanta prosperidade. Algumas pessoas estão cansadas de 22 milhões de empregos. Eu não estou de acordo", disse Gore, que parecia cansado ao iniciar a reta final da campanha.
No começo do último fim de semana da campanha, Gore tomou café da manhã com ministros protestantes afro-americanos em Tennessee antes de ir para Virgínia e Pensilvânia. Os dois Estados, mais o Tenesse, são considerados cruciais para a vitória por terem importante peso eleitoral.
Bush começou sua campanha no Estado de Michigan, também de muita importância eleitoral, principalmente por estar dividido entre os dois candidatos. Bush se apresentou com o general aposentado Colin Powell, para fortalecer seu argumento de que o atual presidente dos EUA, Bill Clinton, contribuiu para a decadência moral das Forças Armadas norte-americanas.
Por meio de seus assistentes, a campanha de Bush tratou de diminuir a importância das revelações de que Bush foi preso por conduzir alcoolizado há 24 anos, classificando-as de táticas desesperadas dos democratas.
"A medida que avançamos para reta final da campanha, observamos as táticas desesperadas de última hora que a oposição utiliza e que já utilizou outras vezes", disse o candidato republicano à vice-presidência, Dick Cheney, em Michigan. "Francamente, estamos um pouco cansados do espetáculo de Clinton e Gore. A época mudou. Eles têm que tomar outro rumo agora."
Ontem Gore disse não ter comentários a fazer sobre a prisão de Bush. "Isso aconteceu há muito tempo", declarou o vice-presidente à rede de televisão NBC. "Não conheço todos os detalhes e tudo o que sei, é que o nosso Estado-Maior da campanha não tem nada a ver com esta história."
Junto a Bush, Colin Powell também amenizou importância da revelação da prisão de Bush em sua juventude, afirmando que o eleitorado deve prestar a atenção no seu governo na maturidade. "Nos restam apenas alguns dias", disse Powell. "Não deixem que os franco-atiradores os distraiam com seu disparos ocasionais."
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