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06/11/2000
-
18h20
da France Presse
em Santiago
O líder opositor peruano Alejandro Toledo descartou hoje um golpe militar em seu país, mas afirmou que o presidente Alberto Fujimori deve renunciar para dar lugar a um governo de transição que garanta a eleição presidencial de abril próximo.
O ex-candidato à presidência do movimento Peru Possível, que chegou a Santiago na noite de domingo, destacou que "um golpe militar, hoje em dia, não dura 24 horas, porque a comunidade internacional não permitiria".
Em declarações à Radio Cooperativa, Toledo agregou que "os generais que podem decidir por um golpe não tem o apoio das pessoas que realmente executam esse golpe", referindo-se aos quadros subalternos dos comandos militares.
"O do comandante Ollanta Humala reflete o descontentamento e um desejo de recuperar a credibilidade das instituições das forças Armadas", indicou, ao se referir à insubordinação isolada do tenente-coronel Humala.
A eleição presidencial marcada para o dia 8 de abril e a reforma constitucinal que encurtou em um ano o atual mandato de Fujimori, como afirmou são avanços da oposição.
"Para que o processo eleitoral aconteça com transparência Fujimori tem que dar lugar a um governo de transição", afirmou.
Fujimori aparece "claramente associado" a seu ex-assessor de inteligência Vladimiro Montesinos, atualmente foragido, e portanto o mandatário peruano não é garantia de estabilidade, disse Toledo.
"As forças democráticas _afirmou_ estão decididas a fazer eleições limpas e transparentes, e a melhor maneira é que o presidente Fujimori, que junto com Montesinos se transformou em fonte de isntabilidade política, renuncie e permita a formação de um governo de transição".
"Precisamos comercar a nos preparar para que a transição seja a mais suave possível", insistiu o líder opositor, em entrevista.
Toledo será recibido na quarta-feira pelo presidente Ricardo Lagos, depois de se encontrar com os líderes do Partido pela Democracia, o socialismo, a democracia-cristã e o radicalismo, que integram a oficialista Concertação Democrática.
Antes de viajar ao Chile, o líder peruano se encontrou, na quinta-feira, com o presidente argentino Fernando de la Rúa e pretende se encontrar também com o presidente brasileiro Fernando Henrique Cardoso, adiantaram em Santiago fontes da Concertação.
Clique aqui para ler especial sobre o governo Fujimori
Toledo descarta golpe no Peru e diz que Fujimori deve renunciar
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em Santiago
O líder opositor peruano Alejandro Toledo descartou hoje um golpe militar em seu país, mas afirmou que o presidente Alberto Fujimori deve renunciar para dar lugar a um governo de transição que garanta a eleição presidencial de abril próximo.
O ex-candidato à presidência do movimento Peru Possível, que chegou a Santiago na noite de domingo, destacou que "um golpe militar, hoje em dia, não dura 24 horas, porque a comunidade internacional não permitiria".
Em declarações à Radio Cooperativa, Toledo agregou que "os generais que podem decidir por um golpe não tem o apoio das pessoas que realmente executam esse golpe", referindo-se aos quadros subalternos dos comandos militares.
"O do comandante Ollanta Humala reflete o descontentamento e um desejo de recuperar a credibilidade das instituições das forças Armadas", indicou, ao se referir à insubordinação isolada do tenente-coronel Humala.
A eleição presidencial marcada para o dia 8 de abril e a reforma constitucinal que encurtou em um ano o atual mandato de Fujimori, como afirmou são avanços da oposição.
"Para que o processo eleitoral aconteça com transparência Fujimori tem que dar lugar a um governo de transição", afirmou.
Fujimori aparece "claramente associado" a seu ex-assessor de inteligência Vladimiro Montesinos, atualmente foragido, e portanto o mandatário peruano não é garantia de estabilidade, disse Toledo.
"As forças democráticas _afirmou_ estão decididas a fazer eleições limpas e transparentes, e a melhor maneira é que o presidente Fujimori, que junto com Montesinos se transformou em fonte de isntabilidade política, renuncie e permita a formação de um governo de transição".
"Precisamos comercar a nos preparar para que a transição seja a mais suave possível", insistiu o líder opositor, em entrevista.
Toledo será recibido na quarta-feira pelo presidente Ricardo Lagos, depois de se encontrar com os líderes do Partido pela Democracia, o socialismo, a democracia-cristã e o radicalismo, que integram a oficialista Concertação Democrática.
Antes de viajar ao Chile, o líder peruano se encontrou, na quinta-feira, com o presidente argentino Fernando de la Rúa e pretende se encontrar também com o presidente brasileiro Fernando Henrique Cardoso, adiantaram em Santiago fontes da Concertação.
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