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07/11/2000 - 13h32

Participação é o fator chave nas eleições norte-americanas

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da France Presse
em Washington (EUA)

Os jornais norte-americanos insistiam hoje na importância da participação eleitoral para determinar quem será o 43º presidente dos Estados Unidos, já que as eleições de hoje se apresentam como as mais disputadas nos últimos 40 anos.

"A participação é que vai funcionar no sistema, é o que lhe dá
credibilidade e o renova", afirmou o "The New York Times" em editorial.

O jornal nova-iorquino, que incitou os eleitores a votarem na chapa democrata Al Gore-Joe Lieberman, considerou que "o fato de que a
campanha presidencial tenha dado a impressão de se travar à distância do
eleitorado não é desculpa para não se votar".

Também explica que as votações parlamentares e locais adquirem todo seu
significado "conjuntamente com a batalha presidencial, e determinarão a
composição política dos próximos quatro anos".

"The Washington Post", que também pediu voto na chapa democrata, considera que, se ganhar o candidato republicano George W. Bush, porá fim aos bloqueios surgidos da coabitação de uma administração democrata com um congresso de maioria republicana, deixando passar as "medidas ruins" que até agora vetou o presidente Bill Clinton.

"Em geral, a importância da participação carece de sentido, mas não desta vez", disse por sua vez o analista político Andy Kohut, citado pelo "Los Angeles Times", que se absteve de indicar chapas.

O conservador "The Washington Times" destacou as pesquisas que,
majoritariamente, dão a vitória a Bush. Nas quatro pesquisas cujos resultados foram publicados na primeira página, entretanto, a do Instituto Zogby dá Gore como vencedor, por 48% a 46%.

O jornal "The Sun de Baltimore" insistiu na importância do voto por Estados no sistema eleitoral americano, onde um candidato à presidência deve se assegurar no mínimo 270 delegados dos 538 que compõem o Colégio Eleitoral, sem necessariamente obter a maioria dos votos, pois são esses delegados que elegem o presidente.

Frisou que as pesquisas de boca de urna, numa amostra muito mais ampla do que as pesquisas pré-eleitorais, podem permitir aos canais de televisão indicarem por volta das 18h30 locais (21h30 Brasília) quem será o próximo presidente.

"The Wall Street Journal" insiste, por sua vez, na possibilidade de que
surjam surpresas na eleição, entre elas uma vitória democrata na Flórida, ou a incerteza nos Estados do noroeste e em certos Estados do meio-oeste, que votaram pelos democratas nas últimas três eleições.

Porém, sobretudo, o jornal dos meios financeiros coloca a possibilidade de que Gore obtenha uma maioria dos delegados do Colégio Eleitoral e Bush uma maioria de votos, e assim o primeiro ganharia a Casa Branca com menos votos.
 

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