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09/11/2000
-
13h34
da Reuters
em Jerusalém
Artistas árabes cantam o recente levante palestino com músicas de heroísmo que vêm conquistando grande popularidade em todo o Oriente Médio.
As imagens transmitidas via satélite por TVs árabes mostram palestinos combatendo soldados israelenses fortemente armados nas ruas da Cisjordânia e da faixa de Gaza.
Muitas músicas falam sobre Mohammed al-Durra, o garoto palestino de 12 anos de idade, morto com seu pai em frente a câmeras de TV, enquanto tentava se proteger do fogo cruzado em uma batalha ocorrida em Gaza.
Durra tornou-se um símbolo da "Intifada de al-Aqsa", o levante cujo nome alude ao local onde fica a mais sagrada mesquita de Jerusalém. O Exército de Israel admitiu que pode ter partido dos seus soldados as balas que mataram o garoto e o pai dele.
A maior parte dos cantores das novas músicas são egípcios. Há também artistas libaneses, tunisianos e de outros países do golfo Pérsico. As músicas tocam nas rádios, nos mercados, em lojas e nos cafés situados nas ruas onde palestinos e israelenses se enfrentam.
O egípcio Hani Shaker, um dos artistas mais populares do mundo árabe, dedicou sua última canção, "Às Portas de Jerusalém", a al-Durra. O cantor pop Walid Tawfiq, também do Egito, lançou uma música em que pede o apoio dos países árabes aos palestinos e na qual cita heróis como Saladin, que expulsou as Cruzadas da Terra Santa no século 12.
Autoridades médicas palestinas afirmam que 30 por cento das vítimas dos conflitos iniciados há seis semanas são jovens ou crianças. Cerca de 190 pessoas já morreram desde o dia 28 de setembro, a quase totalidade delas palestinos ou árabes com cidadania israelense.
Leia mais sobre o conflito no Oriente Médio
Músicas sobre luta dos palestinos fazem sucesso entre árabes
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em Jerusalém
Artistas árabes cantam o recente levante palestino com músicas de heroísmo que vêm conquistando grande popularidade em todo o Oriente Médio.
As imagens transmitidas via satélite por TVs árabes mostram palestinos combatendo soldados israelenses fortemente armados nas ruas da Cisjordânia e da faixa de Gaza.
Muitas músicas falam sobre Mohammed al-Durra, o garoto palestino de 12 anos de idade, morto com seu pai em frente a câmeras de TV, enquanto tentava se proteger do fogo cruzado em uma batalha ocorrida em Gaza.
Durra tornou-se um símbolo da "Intifada de al-Aqsa", o levante cujo nome alude ao local onde fica a mais sagrada mesquita de Jerusalém. O Exército de Israel admitiu que pode ter partido dos seus soldados as balas que mataram o garoto e o pai dele.
A maior parte dos cantores das novas músicas são egípcios. Há também artistas libaneses, tunisianos e de outros países do golfo Pérsico. As músicas tocam nas rádios, nos mercados, em lojas e nos cafés situados nas ruas onde palestinos e israelenses se enfrentam.
O egípcio Hani Shaker, um dos artistas mais populares do mundo árabe, dedicou sua última canção, "Às Portas de Jerusalém", a al-Durra. O cantor pop Walid Tawfiq, também do Egito, lançou uma música em que pede o apoio dos países árabes aos palestinos e na qual cita heróis como Saladin, que expulsou as Cruzadas da Terra Santa no século 12.
Autoridades médicas palestinas afirmam que 30 por cento das vítimas dos conflitos iniciados há seis semanas são jovens ou crianças. Cerca de 190 pessoas já morreram desde o dia 28 de setembro, a quase totalidade delas palestinos ou árabes com cidadania israelense.
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