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09/11/2000
-
23h02
da France Presse
O líder da oposição peruana, Alejandro Toledo, descartou hoje em Brasília a ameaça de um golpe de Estado no Peru e garantiu que a probabilidade de o exército peruano assumir o poder no país é "muito baixa".
"Um golpe de estado duraria 24 horas", garantiu aos jornalistas, depois de um encontro com o presidente brasileiro, Fernando Henrique Cardoso, e os membros da Comissão de Relações Exteriores da Câmara de Deputados.
Segundo o líder da oposição, "boa parte da cúpula militar foi colocada no governo pelo ex-assessor presidencial Vladimiro Montesinos, mas os oficiais reivindicam o prestígio das Forças Armadas", o que faz com que a possibilidade de que os militares assumam o poder seja "muito baixa".
Toledo garantiu não ter pedido ajuda a Fernando Henrique no processo de democratização pelo qual o Peru está passando, já que "se trata de um assunto a ser resolvido pelos próprios peruanos". Ele lembrou, entretanto, da posição do presidente Fernando Henrique durante as eleições peruanas, quando, apesar da fraude eleitoral, optou pela continuidade, apoiando Alberto Fujimori.
"Temos de esquecer o que passou, mas tenho o fato registrado no 'disco rígido' da minha memória", garantiu.
O porta-voz da presidência brasileira, George Lamazière, ressaltou que o presidente Fernando Henrique explicou a Toledo as razões da política brasileira, na qual tanto o "princípio da não-intervenção como o aperfeiçoamento institucional da democracia são os pilares".
Toledo descarta golpe de Estado no Peru
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O líder da oposição peruana, Alejandro Toledo, descartou hoje em Brasília a ameaça de um golpe de Estado no Peru e garantiu que a probabilidade de o exército peruano assumir o poder no país é "muito baixa".
"Um golpe de estado duraria 24 horas", garantiu aos jornalistas, depois de um encontro com o presidente brasileiro, Fernando Henrique Cardoso, e os membros da Comissão de Relações Exteriores da Câmara de Deputados.
Segundo o líder da oposição, "boa parte da cúpula militar foi colocada no governo pelo ex-assessor presidencial Vladimiro Montesinos, mas os oficiais reivindicam o prestígio das Forças Armadas", o que faz com que a possibilidade de que os militares assumam o poder seja "muito baixa".
Toledo garantiu não ter pedido ajuda a Fernando Henrique no processo de democratização pelo qual o Peru está passando, já que "se trata de um assunto a ser resolvido pelos próprios peruanos". Ele lembrou, entretanto, da posição do presidente Fernando Henrique durante as eleições peruanas, quando, apesar da fraude eleitoral, optou pela continuidade, apoiando Alberto Fujimori.
"Temos de esquecer o que passou, mas tenho o fato registrado no 'disco rígido' da minha memória", garantiu.
O porta-voz da presidência brasileira, George Lamazière, ressaltou que o presidente Fernando Henrique explicou a Toledo as razões da política brasileira, na qual tanto o "princípio da não-intervenção como o aperfeiçoamento institucional da democracia são os pilares".
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