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10/11/2000 - 16h09

Alejandro Toledo defende nova política na América Latina

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da France Presse
em Brasília

O líder da oposição peruana, Alejandro Toledo, defendeu hoje uma nova política na América Latina que permita recuperar a moral e acabar com a corrupção, na abertura da conferência de prefeitos do Partido dos Trabalhadores (PT,esquerda).

Toledo chegou acompanhado à reunião da nova prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, depois de participar em um ato no senado brasileiro, ao qual tinha sido convidado na véspera pelo marido de Marta, o senador Eduardo Suplicy.

"Chegou o momento de dar uma face humana à nossa América Latina. Assim como
seguramos nossas mãos para entrar nos mercados internacionais, temos que nos unir e ser solidários para enfrentarmos os problemas na América Latina", disse

Toledo concluiu hoje uma visita de 24 horas ao Brasil, onde se encontrou com o presidente Fernando Henrique Cardoso.

Ele também espera que o PT possa fazer alianças estratégicas para fazer com que o Brasil tenha uma face humana que sirva de exemplo para o sul do continente.

Pouco antes, em uma audiência no senado, vários senadores lhe pediram desculpas pelo apoio dado pelo governo brasileiro ao "fraudulento" triunfo eleitoral de Alberto Fujimori.

"É incompreensível esta atitude de Fernando Henrique de apoiar a fraude peruana, criticada tanto pela esquerda como pela direita, e por isso peço ao presidente de fato do Peru que desculpe nosso executivo", disse o senador centrista Roberto Requião, que milita em um dos partidos (PMDB) da coalizão governamental.

Em uma coletiva na véspera, Toledo previu que Fujimori cairá antes de 31 de dezembro e que um golpe de Estado no Peru não duraria mais de 24 horas.

Segundo um decreto divulgado hoje, o presidente Alberto Fujimori convocou eleições gerais no Peru para 8 de abril de 2001, cumprindo seu compromisso de reduzir seu mandato.

A convocação inclui eleições presidenciais e de congressistas, e assim os dois poderes do Estado terminarão sua administração em julho do mesmo ano, segundo o dispositivo assinado pelo próprio Fujimori.

Clique aqui para ler especial sobre o governo Fujimori
 

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