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10/11/2000 - 18h59

Republicanos estão convencidos da vitória

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da France Presse
em Austin (EUA)

Três dias depois das eleições presidenciais, o partido republicano avaliou hoje que a recontagem de votos no Estado da Flórida deve confirmar a vitória de George W. Bush sobre Al Gore e alertou aos democratas sobre a tentação de mergulhar os Estados Unidos num longo período de incertezas.

"Tivemos uma votação na terça-feira (7) à noite que demonstrou que o governador Bush ganharia na Flórida e nós temos uma nova contagem de votos que confirma que ele ganhou na Flórida", disse a assessora de comunicação, Karen Hughes.

"Esperamos que o vice-presidente reconsidere suas ameaças de denúncias e de uma nova contagem dos votos, que poderia minar o processo constitucional de eleição de um presidente e afundaria os EUA num período de incerteza sem fim", afirmou.

O enviado de Bush à Flórida, James Baker, reforçou as declarações de Hughes.

"Parece que os assessores de campanha de Gore estão tentando prolongar indevidamente a campanha presidencial, apresentando incessantes denúncias sobre os resultados da votação na Flórida", afirmou, acrescentando que "isto que está acontecendo não é do interesse do país".

A equipe do vice-presidente Gore rebateu, insistindo que "esta eleição não terminou", já que o resultado da recontagem neste Estado determinará o nome do próximo presidente dos EUA.

Segundo Hughes, o governador republicano do Texas teve uma série de reuniões com o objetivo de preparar a transição para assumir suas funções na Casa Branca.

"Ele se reuniu com o ex-secretário de Defesa Dick Cheney e outras pessoas para discutir a preparação da transição para a presidência", disse Hughes.

"Bush está muito seguro e tranquilo e está sendo regularmente informado sobre a situação na Flórida", revelou.

Hughes lembrou "aos americanos que Bush levou mais votos nesta eleição que o presidente Clinton em 1992 e 1996".

Ontem, os responsáveis pelo alto comando de campanha de Bush acusaram os democratas de "politizar" a situação e revelaram que estava tudo pronto "para que o governador comece a pensar como governar o país".

Cheney, outro encarregado da transição, disse que Bush teria hoje uma reunião com sua assessora em política exterior, Condoleezza Rice, e seu assessor econômico Larry Lindsey.

Todos são cotados para uma eventual administração de Bush, juntamente com o ex-general Colin Powell, apresentado para ser o secretário de Estado, segundo membros da campanha do republicano.

  • Leia mais no especial Eleições nos EUA.
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