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10/11/2000
-
19h18
da France Presse
em Lima
O presidente Alberto Fujimori convocou eleições gerais no Peru para oito de abril de 2001, cumprindo seu compromisso de reduzir seu mandato, segundo uma resolução oficial divulgada hoje.
A convocação também inclui eleições de congressistas. Dessa forma, todos os os poderes do Estado encerrarão sua administração em julho do mesmo ano, segundo o dispositivo firmado pelo próprio Fujimori.
Se nenhum dos candidatos à presidência obtiver a metade mais um dos votos, acontecerá o segundo turno entre os de maior votação.
Essa disposição confirma a vontade de Fujimori de sair do Governo, desfazendo parte dos boatos de que ele poderia tentar se manter no poder ou as denuncias de sua intenção de fugir do país.
Ainda assim, Fujimori terá que enfrentar nos próximos meses a fúria da oposição que exige a renúncia imediata dele, por desconfiar de sua capacidade para dirigir a transição democrática, assim como pelos resultados fracassados da perseguição implacável que ele lançou contra o clandestino Montesinos, ex chefe da espionagem oficial e colaborador próximo do governo.
Montesinos é acusado de acumular uma grande fortuna pessoal nos dez anos em que trabalhou como braço direito de Fujimori.
O jurista Diego García Sayán, delegado do líder opositor Alejandro Toledo na mesa de diálogo entre oposição e Governo organizada pela OEA (Organização dos Estados Americanos), declarou para a AFP que "existe consenso na oposição em buscar uma renúncia mais breve de Fujimori".
Montesinos está fugido desde 23 de outubro, logo depois que divulgaram uma gravação em vídeo do ex-assessor presidencial subornando um deputado.
Clique aqui para ler especial sobre o governo Fujimori
Eleitores peruanos escolherão em abril o sucessor de Fujimori
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em Lima
O presidente Alberto Fujimori convocou eleições gerais no Peru para oito de abril de 2001, cumprindo seu compromisso de reduzir seu mandato, segundo uma resolução oficial divulgada hoje.
A convocação também inclui eleições de congressistas. Dessa forma, todos os os poderes do Estado encerrarão sua administração em julho do mesmo ano, segundo o dispositivo firmado pelo próprio Fujimori.
Se nenhum dos candidatos à presidência obtiver a metade mais um dos votos, acontecerá o segundo turno entre os de maior votação.
Essa disposição confirma a vontade de Fujimori de sair do Governo, desfazendo parte dos boatos de que ele poderia tentar se manter no poder ou as denuncias de sua intenção de fugir do país.
Ainda assim, Fujimori terá que enfrentar nos próximos meses a fúria da oposição que exige a renúncia imediata dele, por desconfiar de sua capacidade para dirigir a transição democrática, assim como pelos resultados fracassados da perseguição implacável que ele lançou contra o clandestino Montesinos, ex chefe da espionagem oficial e colaborador próximo do governo.
Montesinos é acusado de acumular uma grande fortuna pessoal nos dez anos em que trabalhou como braço direito de Fujimori.
O jurista Diego García Sayán, delegado do líder opositor Alejandro Toledo na mesa de diálogo entre oposição e Governo organizada pela OEA (Organização dos Estados Americanos), declarou para a AFP que "existe consenso na oposição em buscar uma renúncia mais breve de Fujimori".
Montesinos está fugido desde 23 de outubro, logo depois que divulgaram uma gravação em vídeo do ex-assessor presidencial subornando um deputado.
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