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14/11/2000
-
12h34
da AP
em Washington
O ex-ditador chileno Augusto Pinochet teve ligações com dois agentes da polícia secreta, condenados pelo assassinato do ex-chanceler Orlando Letelier. O crime ocorreu em Washington, em 1976. É o que revelam os documentos do departamento de Estado que eram considerados secretos.
Os documentos dizem que, algumas semanas antes do assassinato de Letelier, Pinochet ligou para o ditador paraguaio Alfredo Stroessner para que conseguisse passaportes do Paraguai para os agentes.
Stroessner aceitou, acreditando que os agentes estavam investigando algum caso. Mas, a embaixada norte-americana em Assunção, suspeitou das razões da viagem e bloqueou a entrada dos agentes nos Estados Unidos. Michael Townley, nascido nos Estados Unidos, e Armando Fernández acabaram viajando com passaportes chilenos.
O governo que sucedeu a Pinochet condenou os dois por terem colocado os explosivos no carro em que viajava Letelier e o seu assistente Ronni Moffitt.
O advogado da família de Letelier, Sam Buffone, disse que o documento divulgado pelo departamento de Estado norte-americano sobre o telefonema de Pinochet para Stroessner era significativo, porque mostra a participação do ex-ditador no assassinato.
Leia mais sobre o caso Pinochet na Folha Online
Documento revela participação de Pinochet em assassinato
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em Washington
O ex-ditador chileno Augusto Pinochet teve ligações com dois agentes da polícia secreta, condenados pelo assassinato do ex-chanceler Orlando Letelier. O crime ocorreu em Washington, em 1976. É o que revelam os documentos do departamento de Estado que eram considerados secretos.
Os documentos dizem que, algumas semanas antes do assassinato de Letelier, Pinochet ligou para o ditador paraguaio Alfredo Stroessner para que conseguisse passaportes do Paraguai para os agentes.
Stroessner aceitou, acreditando que os agentes estavam investigando algum caso. Mas, a embaixada norte-americana em Assunção, suspeitou das razões da viagem e bloqueou a entrada dos agentes nos Estados Unidos. Michael Townley, nascido nos Estados Unidos, e Armando Fernández acabaram viajando com passaportes chilenos.
O governo que sucedeu a Pinochet condenou os dois por terem colocado os explosivos no carro em que viajava Letelier e o seu assistente Ronni Moffitt.
O advogado da família de Letelier, Sam Buffone, disse que o documento divulgado pelo departamento de Estado norte-americano sobre o telefonema de Pinochet para Stroessner era significativo, porque mostra a participação do ex-ditador no assassinato.
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