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14/11/2000
-
13h10
da Reuters
em Tóquio
A frota de pesquisa sobre baleias do Japão, desafiando os EUA, prepara-se para realizar uma segunda caçada neste ano, afirmaram hoje autoridades.
A primeira caçada, que terminou em setembro, quando a frota retornou com cerca de 90 baleias, levantou a possibilidade de sanções por parte dos EUA e a decisão do presidente do país, Bill Clinton, de negar ao Japão futuras concessões de direito de pesca em águas norte-americanas.
Clinton deve se reunir com o primeiro-ministro japonês, Yoshiro Mori, na quinta-feira (16) em Brunei, onde os dois participam da cúpula da Apec (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico), em que a caça às baleias deverá ser um dos assuntos tratados.
"A frota prepara-se para partir", afirmou Jiro Hyugaji, membro da Agência de Pescas do Japão. Hyugaji negou-se a divulgar a data exata da partida. Membros do órgão, porém, afirmaram que as embarcações poderiam zarpar já na sexta-feira (17).
Mas, ao contrário da primeira caçada, em que foram apanhadas espécies protegidas por leis norte-americanas, essa recolherá apenas baleais mink.
"Iremos caçar provavelmente o número usual, cerca de 400. No ano passado, pegamos nesse local 439", disse Hyugaji.
A caça a baleias pelo Japão limitava-se às baleias mink, que se acredita sejam mais numerosas, até este ano, quando o governo decidiu incluir outras espécies em seu programa.
Internacionalmente, ainda se discute se o número de indivíduos dessas espécies cresceu suficientemente para permitir a caça. O Japão afirma que seu programa é autorizado pela Comissão Internacional de Caça à Baleia e argumenta que tal programa tem fins científicos.
Japão prepara-se para nova operação de caça a baleias
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em Tóquio
A frota de pesquisa sobre baleias do Japão, desafiando os EUA, prepara-se para realizar uma segunda caçada neste ano, afirmaram hoje autoridades.
A primeira caçada, que terminou em setembro, quando a frota retornou com cerca de 90 baleias, levantou a possibilidade de sanções por parte dos EUA e a decisão do presidente do país, Bill Clinton, de negar ao Japão futuras concessões de direito de pesca em águas norte-americanas.
Clinton deve se reunir com o primeiro-ministro japonês, Yoshiro Mori, na quinta-feira (16) em Brunei, onde os dois participam da cúpula da Apec (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico), em que a caça às baleias deverá ser um dos assuntos tratados.
"A frota prepara-se para partir", afirmou Jiro Hyugaji, membro da Agência de Pescas do Japão. Hyugaji negou-se a divulgar a data exata da partida. Membros do órgão, porém, afirmaram que as embarcações poderiam zarpar já na sexta-feira (17).
Mas, ao contrário da primeira caçada, em que foram apanhadas espécies protegidas por leis norte-americanas, essa recolherá apenas baleais mink.
"Iremos caçar provavelmente o número usual, cerca de 400. No ano passado, pegamos nesse local 439", disse Hyugaji.
A caça a baleias pelo Japão limitava-se às baleias mink, que se acredita sejam mais numerosas, até este ano, quando o governo decidiu incluir outras espécies em seu programa.
Internacionalmente, ainda se discute se o número de indivíduos dessas espécies cresceu suficientemente para permitir a caça. O Japão afirma que seu programa é autorizado pela Comissão Internacional de Caça à Baleia e argumenta que tal programa tem fins científicos.
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