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16/11/2000 - 15h39

Comandante russo diz que investigações sobre Kursk estão no fim

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da Reuters
em Moscou

Um alto comandante naval russo afirmou hoje que as investigações estão próximas de determinar as razões do afundamento do submarino nuclear Kursk em agosto, conforme informou um jornal local.

Vyacheslav Popov, comandante da Frota Norte russa, disse ao jornal militar "Krasnaya Zvezda" que as investigações do desastre, no qual morreram os 118 tripulantes do submarino, tendem a apontar uma das três explicações que estão sendo estudadas. Mas negou-se a revelar qual das três está sendo vista como a mais provável.

As autoridades russas têm três teorias sobre as causas do acidente que levou o Kursk ao fundo do mar de Barents (Norte da Rússia): uma colisão com um submarino estrangeiro, o choque com uma mina remanescente da 2ª Guerra Mundial ou uma explosão inicial a bordo que teria detonado os torpedos do Kursk.

O comandante em chefe da marinha, Vladimir Kuroyedov, disse ter 80% de certeza que os dois buracos abertos no Kursk durante manobras marítimas foram provocados por uma colisão com um submarino estrangeiro. Tanto o Reino Unido quanto os EUA negam que tivessem embarcações na área.

Segundo Popov, já está confirmado que as duas explosões ocorreram às 11h30 e 11h32 do dia 12 de agosto. Segundo ele, as investigações excluíram a possibilidade de colisão com um submarino russo ou com um navio na superfície e o impacto de um míssil disparado por outra embarcação que participava das manobras.

Ele disse que as duas cartas encontradas com os corpos de marinheiros resgatados dos destroços do submarino em setembro nada dizem sobre as causas do acidente.

Uma das cartas, escrita pelo tenente capitão Dmitry Kolesnikov, mostra que 23 marinheiros se refugiaram no compartimento traseiro do submarino, jogando por terra as afirmações oficiais anteriores segundo as quais todos os tripulantes teriam morrido minutos após as explosões.


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