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17/11/2000
-
12h48
da France Presse
em Lagos (Nigéria)
Slobodan Milosevic e o general da Costa do Marfim Robert Guei deveriam encabeçar uma delegação internacional de observadores das eleições norte-americanas. É o que diz o Prêmio Nobel de Literatura de 1986, Wole Soyinka, em um sarcástico artigo publicado hoje em um jornal de Lagos (capital da Nigéria).
O escritor nigeriano, residente em Nova York, deu sua bem humorada opinião sobre a confusão eleitoral nos Estados Unidos ao jornal independente "The Guardian". "Muitos países estão gratos aos Estados Unidos, que apoiaram sua democratização. Agora é hora de retribuir", diz o artigo.
"Chegou a hora dos outros países ajudarem os Estados Unidos. Em interesse da democracia, o mundo não pode reconhecer o resultado das eleições norte-americanas sem ter enviado observadores às mesmas. Os dois homens com mais condições de dirigir essa equipe internacional são o ex-presidente iugoslavo (Slovodan Milosevic) e o ex-ditador militar marfinense (general Robert Guei), já que as situações da Sérvia e da Costa do Marfim são comparáveis ao que está ocorrendo nos Estados Unidos", escreve Soyinka.
"Os dois homens encontram-se disponíveis, pois atualmente estão sem trabalho", satiriza o escritor, cujas críticas aos regimes militares que ocorreram em seu país o obrigaram a exilar-se. Soyinka afirmou que o ex-presidente dos EUA Jimmy Carter, que é seu amigo, que regularmente atua como observador nas eleições do continente africano, "poderá fazer parte da mesma equipe, mas, como pode ser parcial nesse caso, talvez seja deixado de fora".
Leia mais no especial Eleições nos EUA
Nobel de Literatura em 1986 satiriza eleições presidenciais nos EUA
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em Lagos (Nigéria)
Slobodan Milosevic e o general da Costa do Marfim Robert Guei deveriam encabeçar uma delegação internacional de observadores das eleições norte-americanas. É o que diz o Prêmio Nobel de Literatura de 1986, Wole Soyinka, em um sarcástico artigo publicado hoje em um jornal de Lagos (capital da Nigéria).
O escritor nigeriano, residente em Nova York, deu sua bem humorada opinião sobre a confusão eleitoral nos Estados Unidos ao jornal independente "The Guardian". "Muitos países estão gratos aos Estados Unidos, que apoiaram sua democratização. Agora é hora de retribuir", diz o artigo.
"Chegou a hora dos outros países ajudarem os Estados Unidos. Em interesse da democracia, o mundo não pode reconhecer o resultado das eleições norte-americanas sem ter enviado observadores às mesmas. Os dois homens com mais condições de dirigir essa equipe internacional são o ex-presidente iugoslavo (Slovodan Milosevic) e o ex-ditador militar marfinense (general Robert Guei), já que as situações da Sérvia e da Costa do Marfim são comparáveis ao que está ocorrendo nos Estados Unidos", escreve Soyinka.
"Os dois homens encontram-se disponíveis, pois atualmente estão sem trabalho", satiriza o escritor, cujas críticas aos regimes militares que ocorreram em seu país o obrigaram a exilar-se. Soyinka afirmou que o ex-presidente dos EUA Jimmy Carter, que é seu amigo, que regularmente atua como observador nas eleições do continente africano, "poderá fazer parte da mesma equipe, mas, como pode ser parcial nesse caso, talvez seja deixado de fora".
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