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19/11/2000
-
19h04
da France Presse
em Lima (Peru)
O escritor Mario Vargas Llosa sugeriu hoje o adiantamento das eleições gerais no Peru, convocadas para 8 de abril de 2001, depois de afirmar que não se surpreendeu com a notícia da renúncia do presidente Alberto Fujimori, de quem disse "que fugiu do país por causa da difícil situação em que se encontra por sua cumplicidade com o ex-assessor Vladimiro Montesinos".
"Desde que se tornaram públicas as contas milionárias de Montesinos, Fujimori estava condenado e era evidente sua cumplicidade, que o delatava e o colocava em situação difícil por causa das conexões com o narcotráfico e as enormes quantias tiradas do país com fatos delituosos", afirmou Vargas Llosa.
"O país precisa _advertiu_ entrar o quanto antes numa ordem constitucional e superar a paralisia institucional que está atingindo a economia do povo. Por isso, seria interessante adiantar a data das eleições", declarou o escritor em Londres ao Radioprogramas do Peru.
Disse ainda ser a favor de que o ex-candidato Alejandro Toledo possa encarnar uma candidatura de consenso "para evitar o racha das forças de oposição". Entre os principais assessores de Toledo está o jornalista Alvaro Vargas Llosa, filho do escritor.
Vargas Llosa foi derrotado por Fujimori em 1990, no segundo turno das eleições presidenciais.
Clique aqui para ler especial sobre o governo Fujimori
Leia os textos dos colunistas
Eleonora de Lucena, Clóvis Rossi e Marcio Aith sobre o tema
Vargas Llosa pede que eleições gerais no Peru sejam adiantadas
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em Lima (Peru)
O escritor Mario Vargas Llosa sugeriu hoje o adiantamento das eleições gerais no Peru, convocadas para 8 de abril de 2001, depois de afirmar que não se surpreendeu com a notícia da renúncia do presidente Alberto Fujimori, de quem disse "que fugiu do país por causa da difícil situação em que se encontra por sua cumplicidade com o ex-assessor Vladimiro Montesinos".
"Desde que se tornaram públicas as contas milionárias de Montesinos, Fujimori estava condenado e era evidente sua cumplicidade, que o delatava e o colocava em situação difícil por causa das conexões com o narcotráfico e as enormes quantias tiradas do país com fatos delituosos", afirmou Vargas Llosa.
"O país precisa _advertiu_ entrar o quanto antes numa ordem constitucional e superar a paralisia institucional que está atingindo a economia do povo. Por isso, seria interessante adiantar a data das eleições", declarou o escritor em Londres ao Radioprogramas do Peru.
Disse ainda ser a favor de que o ex-candidato Alejandro Toledo possa encarnar uma candidatura de consenso "para evitar o racha das forças de oposição". Entre os principais assessores de Toledo está o jornalista Alvaro Vargas Llosa, filho do escritor.
Vargas Llosa foi derrotado por Fujimori em 1990, no segundo turno das eleições presidenciais.
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Eleonora de Lucena, Clóvis Rossi e Marcio Aith sobre o tema
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