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20/11/2000
-
08h46
da Reuters
em Madri
O principal líder da oposição peruana, Alejandro Toledo, disse hoje suspeitar que o presidente Alberto Fujimori vai permanecer no Japão depois de anunciar sua renúncia.
Distante das acusações de corrupção, Fujimori está hospedado em um luxuoso hotel de Tóquio e deve apresentar hoje sua carta de renúncia à Presidência do Peru.
"Não quero começar a especular, mas há razões para suspeitar que Fujimori ficará no Japão", disse Toledo em uma entrevista a um canal de televisão durante uma visita à Espanha. "Acabamos de saber que houve um pedido para um passaporte japonês", disse Toledo.
Fujimori, filho de imigrantes japoneses, teria que possuir a nacionalidade japonesa para ser aceito naquele país, disse Toledo.
A renúncia de Fujimori deve acontecer depois de meses de instabilidade no Peru, incluindo uma questionada eleição (em maio) e o recente escândalo de corrupção com a participação de seu ex-assessor, Vladimiro Montesinos, atualmente procurado pelas autoridades peruanas.
Clique aqui para ler especial sobre o governo Fujimori
Leia os textos dos colunistas
Eleonora de Lucena, Clóvis Rossi e Marcio Aith sobre o tema
Toledo diz que Fujimori deve ficar no Japão após renúncia
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em Madri
O principal líder da oposição peruana, Alejandro Toledo, disse hoje suspeitar que o presidente Alberto Fujimori vai permanecer no Japão depois de anunciar sua renúncia.
Distante das acusações de corrupção, Fujimori está hospedado em um luxuoso hotel de Tóquio e deve apresentar hoje sua carta de renúncia à Presidência do Peru.
"Não quero começar a especular, mas há razões para suspeitar que Fujimori ficará no Japão", disse Toledo em uma entrevista a um canal de televisão durante uma visita à Espanha. "Acabamos de saber que houve um pedido para um passaporte japonês", disse Toledo.
Fujimori, filho de imigrantes japoneses, teria que possuir a nacionalidade japonesa para ser aceito naquele país, disse Toledo.
A renúncia de Fujimori deve acontecer depois de meses de instabilidade no Peru, incluindo uma questionada eleição (em maio) e o recente escândalo de corrupção com a participação de seu ex-assessor, Vladimiro Montesinos, atualmente procurado pelas autoridades peruanas.
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