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21/11/2000
-
22h13
da France Presse
em Lima
O deputado da oposição Jorge del Castillo disse hoje que o presidente Alberto Fujimori tem duas empresas no Panamá e, por isso, exigiu do Congresso peruano a formação de uma comissão investigadora.
"Tenho certeza de que vão descobrir barbaridades", afirmou.
Del Castillo, do PAP (Partido Aprista Peruano), informou durante o debate sobre a declaração de vacância da Presidência da República "por incapacidade moral" do presidente Alberto Fujimori, que as empresas no Panamá são "Infinitrum" e "Periferic".
Segundo o deputado, a legislação panamenha permite a abertura de empresas que sejam realmente anônimas, "tanto que é quase impossível chegar aos seus titulares".
"Mas foram decobertos os vínculos do presidente peruano, porque estas empresas têm funcionado com cartão de crédito", disse.
Um dos motivos pelos quais se pede a vacância presidencial é porque se considera que Fujimori esteja vinculado a contas secretas de seu ex-assessor Vladimiro Montesinos, com cerca de US$ 50 milhões em bancos suíços.
O procurador José Ugaz, nomeado pelo Estado para investigar Montesinos, advertiu que existem evidências para crer que o ex-assessor de Fujimori "tem várias contas em bancos de Nova York". Por isso, as autoridades judiciais vão agir de acordo com as normas bilaterais para que os EUA possam quebrar o sigilo bancário.
De acordo com Ugaz, "existe aparentemente uma conta no Uruguai, além de uma na ilhas Cayman no nome de Montesinos e há uma relação bastante extensa de contas em Lima em nome de terceiros vinculados ao ex-assessor, que agora é um fugitivo da Justiça".
Além das contas na Suíça, o deputado de oposição Jorge del Castillo revelou no início do mês que Montesinos tem uma conta de US$ 3 milhões no Wiese Bank International em Cayman e dias depois Fujimori revelou outra conta, com mais de US$ 5 milhões, no Banco Bilbao Vizcaya, também nas ilhas Cayman.
Clique aqui para ler especial sobre o governo Fujimori
Deputado pede comissão para investigar contas de Fujimori
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em Lima
O deputado da oposição Jorge del Castillo disse hoje que o presidente Alberto Fujimori tem duas empresas no Panamá e, por isso, exigiu do Congresso peruano a formação de uma comissão investigadora.
"Tenho certeza de que vão descobrir barbaridades", afirmou.
Del Castillo, do PAP (Partido Aprista Peruano), informou durante o debate sobre a declaração de vacância da Presidência da República "por incapacidade moral" do presidente Alberto Fujimori, que as empresas no Panamá são "Infinitrum" e "Periferic".
Segundo o deputado, a legislação panamenha permite a abertura de empresas que sejam realmente anônimas, "tanto que é quase impossível chegar aos seus titulares".
"Mas foram decobertos os vínculos do presidente peruano, porque estas empresas têm funcionado com cartão de crédito", disse.
Um dos motivos pelos quais se pede a vacância presidencial é porque se considera que Fujimori esteja vinculado a contas secretas de seu ex-assessor Vladimiro Montesinos, com cerca de US$ 50 milhões em bancos suíços.
O procurador José Ugaz, nomeado pelo Estado para investigar Montesinos, advertiu que existem evidências para crer que o ex-assessor de Fujimori "tem várias contas em bancos de Nova York". Por isso, as autoridades judiciais vão agir de acordo com as normas bilaterais para que os EUA possam quebrar o sigilo bancário.
De acordo com Ugaz, "existe aparentemente uma conta no Uruguai, além de uma na ilhas Cayman no nome de Montesinos e há uma relação bastante extensa de contas em Lima em nome de terceiros vinculados ao ex-assessor, que agora é um fugitivo da Justiça".
Além das contas na Suíça, o deputado de oposição Jorge del Castillo revelou no início do mês que Montesinos tem uma conta de US$ 3 milhões no Wiese Bank International em Cayman e dias depois Fujimori revelou outra conta, com mais de US$ 5 milhões, no Banco Bilbao Vizcaya, também nas ilhas Cayman.
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